Depois da
trágica morte do jornalista Boechat, muitos evangélicos e sites tem atribuído o
grave acidente que o mesmo sofreu e o levou a morte, ao fato do desentendimento
que ele teve com um importante líder religioso no passado.
Por que muitos crentes pensam desta maneira?
É ensinado em muitas denominações evangélicas pentecostais, neopentescostais o
significado de “Não toqueis nos meus ungidos” (Salmos 105:15)
como não toqueis nos meus pastores.
O "sacerdócio" especial dos pastores acima de todos os outros
homens, sejam ou não salvos.
Um absurdo, como se os pastores atuais fossem reis e sacerdotes do tempo da
antiga aliança que não podem ser confrontados, tocados ou contrariados.
“Não toqueis nos meus ungidos” era uma referencia aos patriarcas, profetas,
sacerdotes e reis que sempre foram ungidos, não se trata de uma referencia a
classe eclesiástica que existe hoje embora muitos pastores o preguem desta
maneira.
Mas o que seria então a unção dos pastores atuais; sua consagração ao pastorado
não seria uma unção sacerdotal especial? Essa consagração não teria o mesmo
valor de uma unção que daria o poder de ser intocável?
Antes, aproveitando a oportunidade e economizando um post; vou ligar os dois
assuntos com uma pequena explicação do que são os dons e cargos dados a
igreja neotestamentária e o que é exatamente a pratica do pastorado.
Vejamos, primeiramente qual é a definição mais simples de um pastor?
Um pastor é uma pessoa, um homem que recebeu de Deus um dom para cuidar do
rebanho do Senhor. Isso é um pastor segundo a Bíblia.
Esse dom não foi impetrado por imposição de mãos, por ter feito um curso
teológico, ou por ter muita sabedoria. Esse dom foi dado por Deus não pelo que
ele fez, estudou ou porque outros disseram que ele tinha esse dom e assim
confirmaram impondo lhe as mãos, esse dom foi dado pela vontade soberana de
Deus.
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" Efésios 4:11
Da mesma maneira que os evangelistas, doutores ou mestres
são dons dados por Deus, obviamente as atribuições de um pastor
"ungido" são diferentes destes outros dons, embora a maioria dos
pastores não faça nem ideia disso.
O que eles devem então fazer como atributo principal, pregar?
Não, um pastor deve pastorear... Aliás é preciso que se saiba que um pastor não
é necessariamente um pregador e o inverso também é verdadeiro, um
pregador não é necessariamente um pastor. Existem excelentes pastores que são
péssimos pregadores. Importante que se diga, existem também homens que se
denominam pastores, por vezes com muitos títulos extras tais como: Reverendo,
(digno de ser reverenciado) conferencistas, doutores (homens com notório saber
sobre determinado assunto) , bispos e até apóstolos; esses no entanto não fazem
nenhuma visita de pastoreio a uma família do rebanho em um ano. Será que isso é
realmente a atitude de um servo, um pastor verdadeiramente vocacionado?
Imaginem o trabalho dos apóstolos, fugindo de perseguições, entrando e saindo
das cadeias, andando sem carro, (Nem busão ou metrô tinha, que dureza!) ainda
visitavam, ensinavam, curavam pessoas, exerciam muitos dons simultaneamente e o
mais interessante é que aparentemente tinham tempo até para trabalhar! E já que
falei de trabalho é bom que se esclareça, Paulo trabalhava e sustentava outros
que seguiam na obra com ele. Aliás, essa é uma parte da Bíblia que poucos
pastores profissionais pregarão:
"Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de
ninguém.
Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as
de meus companheiros.
Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar
os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há
maior felicidade em dar do que em receber’ "
Pregação sobre essa passagem provavelmente você também não vai ouvir:
"Pois vocês mesmos sabem
como devem seguir o nosso exemplo, porque
não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente
e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um
modelo para ser imitado
por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser
trabalhar, também não coma". 2 Tessalonicenses 3:7-10
Não estou contudo dizendo que não possam haver irmãos exercendo esse dom em
tempo integral e recebendo um sustento, uma ajuda por estar trabalhando na
obra, porém biblicamente não existe a "profissão" de pastor. Junto de
Paulo haviam irmãos que não trabalhavam e ele os sustentava. Uma congregação,
irmãos podem sustentar um pastor desde que isso não lhes seja pesado. Conheci
um pastor de uma congregação pequena com poucos recursos que revoltava se pelo
fato de ter que trabalhar pois os irmãos não tinham rendimentos suficientes
para sustentar a ele, seus vários filhos e esposa.
Voltando um pouco para não perder o foco; trabalhar não era empecilho para que
aqueles servos estivessem em comunhão e pastoreando e exercendo seus dons com o
rebanho do Senhor.
Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo,
porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos
arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de
vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo
para ser imitado por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser
trabalhar, também não coma.
2 Tessalonicenses
3:7-10
Para um
pastor te visitar nos dias atuais, pode ser muito demorado mesmo com todas as
facilidades da vida moderna, é um contra senso para alguém que deveria cuidar
do rebanho de Deus. Conheci certa vez um pastor que atendia apenas em seu
gabinete com hora marcada. Minha tia a beira da morte com um câncer terminal gostaria
de uma vista deste ou outro pastor mas não houve agenda. Infelizmente não foi
possível ela receber uma visita pastoral, ainda em sua casa, nós a visitamos e
ela nos contou de seu sonho com um "homem reluzente de branco",
oramos juntos, terminamos a visita e no dia seguinte ela foi ter com Ele. Por
motivos que somente ela acreditava, era importante ter a visita de um pastor
formal e uma oração. Nessa época eu não tinha essa visão de ministério que
tenho hoje mas acabei fazendo o trabalho que fui compreender somente tempos
depois.
Então; essencialmente para ser um pastor, tem que pastorear, biblicamente
falando; não é a função do pastor autocraticamente dirigir ou administrar
uma congregação. Muitas vezes nem ensinar, pois estes que ensinam deverão ser
os mestres ou presbíteros, anciões e se pastor; desde que com dons de mestre.
Uma pequena reflexão; uma igreja de 300 membros onde se multiplica
exponencialmente esse número através das famílias representadas por trás de
cada membro, pode ter apenas um pastor atendendo, aconselhando, cuidando das
feridas, tirando carrapicho, passando óleo em todos? Aquele que prega no
púlpito é realmente um pastor no sentido bíblico ou é um cargo? Se a resposta
for "é um cargo", qual é a real unção e dom que ele exerce?
Um pastor não é um cargo, não é uma profissão de carteira profissional
assinada, também não é um título de honra dado por mãos humanas, como dito
antes, um pastor antes de tudo é aquele que cuida e dá sua vida pelo rebanho. (
Bem, pelo menos biblicamente deveria ser) Aquele que fica pregando no púlpito
na maior parte das vezes é o pregador, a não ser que ele assuma as atribuições
de seu dom e pastoreie, poderá ser também o pastor. Para ser um pastor também é
necessário que ele seja assim reconhecido por suas ovelhas, então um pastor de
outro rebanho pode não ser reconhecido como um pastor por todas as ovelhas
nesse atual sistema clerical, quando na verdade não importa onde tal homem
esteja, se ele tem esse dom, se exerce esse dom, ele será pastor em qualquer
lugar.
Qual é a autoridade ou de onde vem permissão especial para que apenas
alguns poucos seres especiais possam ocupar o ministério pastoral ou da
pregação Palavra de Deus? Vem do próprio Deus ou dos homens? Paulo ensina
que quando os crentes estão reunidos cada um deve ter a liberdade de participar
conforme o Senhor permite pelo seu Espírito:
"Que fareis pois, irmãos?
Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.Porque todos podereis
profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam
consolados." 1 Coríntios 14:26-31
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós
tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se
tudo para edificação.
1 Coríntios 14:26
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós
tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se
tudo para edificação.
1 Coríntios 14:26
Então; quanto a questão da "sagrada" unção; Qual é
o valor da imposição de mãos impetrando a unção de um pastor ou um grupo de
pseudo pastores, ladrões, pilantras e enganadores? Acho que eu fui longe
demais, né? Vou reformular a pergunta, qual é o valor da imposição de mãos de
homens comuns que nada tem a ver com os apóstolos? Nenhuma. A imposição de
mãos, a cobertura espiritual a “unção” de um homem ou um grupo de homens (sabe
se lá de que índole) tornando outros homens em apóstolos, pastores bispos,
duques, jacarés ou ilusionistas; é meramente uma formalidade que nada tem a ver
com o que a Bíblia diz.
"A ninguém imponhas precipitadamente
as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro."
1 Timóteo 5:22
Muito
diferente do que parece, não se está advertindo sobre uma ação física e sim
sobre uma ação de conceitos, cuidados e critérios para quem impetra as mãos
sobre outrem. Aqueles que sem critério concedem bênçãos, apoio ou unção a
outros, seja com ou sem as mãos são participantes e cúmplices dos mesmos pecados
caso eles existam. A imposição de mãos e a unção não tem poder si mesma, tem
valor zero, e pode até mesmo contaminar quem o faz, não existe uma
transferência de poder miraculoso, não transforma ninguém em sacerdote. Os dons
são dados exclusivamente por Deus de acordo com sua Palavra, então a unção vem
dEle e independe da vontade ou unção humana. Outra questão para refletir, todos
esses pastores que temos por ai, são mesmo chamados por Deus?
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa
ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses
presbíteros, como já te mandei: Tito 1:5
A ordem direta de Paulo foi que Tito estabelecesse
presbíteros, são eles que devem zelar pelo rebanho colocar ordem na
congregação.
“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos
sujeitos a ele, com toda a dignidade.
Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da
igreja de Deus? 1 Timóteo
3:4,5
Porém os apóstolos não estão mais vivos então quem levanta hoje um pastor ou
presbítero é a vontade de Deus e não do homem. Esse poder é delegado pela assembleia
que reconhece nestes irmãos seu trabalho e disposição para a obra, e em comum
acordo ("se dois ou três concordassem na terra a respeito de algo
aquilo seria estabelecido no céu") estabelece se assim a direção da assembléia
por estes agora presbíteros. Obviamente estes irmãos não são de forma alguma
estabelecidos ou comissionado por outros pastores, eleições, seminários ou
denominações, mas apenas por Deus e confirmado em concordância pela assembléia
da igreja e para a direção da igreja.
Estando claro a principio que os presbíteros ou anciãos são os que devem
zelar pela igreja, ( a menos que Deus especificamente chame), são cargos
instituídos onde não se faz necessário o dom mas atributos morais
irrepreensíveis como os relatados em Tito 1:6-9. Estes presbíteros poderão
também ter dons de evangelismo, pastoral ou mestres mas não necessariamente. Em
suma, o presbitério e anciões são coisas independentes do chamado pastoral, evangelístico
ou de mestre. Os pastores não são os responsáveis pela administração ou outras
atividades autocráticas na igreja. Não são, esse não é o modelo bíblico.
"Não toqueis nos meus ungidos."
Tendo explanado um pouco sobre dons e cargos, voltamos a questão inicial onde
entende se que a unção de pastores hoje é subjetiva no sentido em que aquele
que é ungido para tal, cumpre apenas um ritual simbólico que muitas vezes não
tem a relação direta com o dom do chamado de Deus. Ele, o pastor não tem um
poder sobrenatural devido a sua unção, ele não é um profeta, não tem poder de lançar
ou ameaçar com maldição a outros que o desagradem, embora infelizmente alguns
até o façam.
Infelizmente usa se atualmente os dons que Deus porventura concedeu para fazer
distinção e rebaixamento dos crentes sem os dons citados em Efésios. Eles são
leigos e clérigos. Vc já leu essas palavras na Bíblia? Não? Pois é, mas no
nosso "mundo real" elas existem para fazerem distinção daqueles que
comandam, que detém o poder...
Já leu no no boletim de sua igreja os nomes de quem compõe a liderança?
Provavelmente já. Os nomes vem precedidos de um cargo, título ou um dom? Ou
está escrito lá, liderança: Deus, Jesus e Espírito Santo? Não? Pois é,
infelizmente não está...
Para vc compreender melhor, os clérigos inicialmente eram membros da Igreja
Católica Romana, são os bispos, padres, arcebispos, cardeais, papa. Os leigos
são todos os que seguem o cristianismo romano, as pessoas que frequentam as
missas e que não possuem cargos algum. Espere, na sua igreja evangélica,
reformada protestante, ou sei lá qual; também tem um pastor que comanda sozinho
monocraticamente a congregação? São divididos entre leigos e clérigos? Não
reconhece o sacerdócio universal de todos os crentes sem separá-los entre
ministros e membros? Ah; saiba então que esse modelo é exatamente o mesmo da
igreja católica (que muitos pastores hipócritas combatem). Faça um teste, se vc
tiver embasamento bíblico; quando o pastor estiver pregando algo que vc julga
antibíblico; educadamente e ordeiramente peça a palavra conteste o que está
errado, se ele não te expulsar (ou coisa pior) talvez sua igreja tenha uma
chance de estar no caminho certo.
Infelizmente também, "o orgulho" enganou e cegou o homem...As
próprias palavras “pastor, evangelista, mestre, doutor" do modo que são
usadas hoje, ou seja, como um título, tem o intuito de separar os pseudos
lideres dos leigos e conferir lhes poder além dos demais homens cristãos, coisa
que não existia nos tempos da igreja primitiva. Naquela época não existia
"leigo e clérigo", nos dias atuais isso é uma herança da igreja
católica adotada pelos evangélicos reformados e posteriormente por quase todas
as denominações religiosas institucionais.
Incrivelmente embora poucos saibam (e os que sabem atualmente pouco estão
ligando) Lutero era contra esse modelo, se visitasse uma igreja moderna
provavelmente ficaria decepcionado. Muito de tudo que ele tentou construir ou
mudar se perdeu, ele disse:
“Todos os cristãos são em verdade de estado eclesiástico e entre eles não há
distinção, se não somente por causa do ministério, como Paulo diz que todos
somos um corpo, mas que cada membro tem sua função própria com a qual serve aos
demais. Isso resulta do fato de que temos um só batismo, um Evangelho, uma fé e
somos cristãos iguais, visto que o batismo, o Evangelho e a fé por si sós
tornam eclesiástico ao povo cristão”.
Concluindo, a humana unção pastoral de um homem não lhe dá super poderes nem os
torna patriarcas da velha aliança. Não os torna apóstolos também. Isso é
invencionismo de homens orgulhosos. Igrejas tidas como tradicionais combatem
veementemente o apostolado dos dias atuais porém mantém seu modelo eclesiástico
baseado no catolicismo romano que Lutero combateu, estas igrejas esqueceram se
de Mateus 7:4:
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando
uma trave no teu? Mateus 7:4
É o
típico caso do "esfarrapado falando do maltrapilho".
E as muitas outras esquecem se desta passagem;
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e
escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com
suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.
Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós;
e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal.” Romanos16:17-19
A intenção desta meditação não é ferir a imagem de homens verdadeiramente de
Deus. Esse texto não cabe a eles que levam os dons dados por Deus a sério; a
intenção é mostrar que muitos dos que se julgam pastores tem se aproveitado do
rebanho de Deus visando através do medo, ameaças, maldições e falsas promessas,
obter vantagens financeiras, regalias e poder acima de todos os outros
cristãos.
"E
também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos
seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro
2:1-3"
O cargo, dom pastoral, ministerial ou qualquer outro dom ou cargo não torna um
homem, intocável, invulnerável mediador do bem e do mal, administrador,
retentor de bênçãos espirituais e lançador de maldição a quem não os obedece.
Invariavelmente quando alguém os questiona ou contraria seus ensinamentos ouve
se esse versículo com o intuito de amedrontar; "Não toqueis nos meus
ungidos"
Embora muitos pastores usem esses artifícios para prender e ameaçar crentes em
suas igrejas, isso nada tem de bíblico além de uma imensa distorção do real
chamado de Deus.
Não permita que falsos pastores te intimidem com
o “não toquei em meus ungidos” para evitar que você exponha a verdade
bíblica ou aponte lhe os erros segundo a Palavra de Deus.
Reagir a esses falsos ensinamentos, isso sim é
que ter unção e discernimento da verdade.
Paz e Bem, Deus abençoe a todos!
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