sábado, 25 de abril de 2020

Infectados pela verdade




"31Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos.32E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará“.(João 8:31- 32).



Existe apenas uma verdade quando se trata de um determinado assunto, apesar de alguns acharem que ela seja fruto de um ponto de vista, ela independe de nossos olhos ou percepção pois não é subjetiva.
A verdade é aquilo que existe de real, concreto, palpável ao contrário da mentira. Não é uma ciência, não é transitória pois não muda nunca, mas ao contrário; permanece como verdade mesmo quando não cremos nela.

A verdade tem o poder libertador da mentira e está acessível a todo que a  busca.
Muitas pessoas em diferentes esferas de atuação humana transformam mentiras em verdades, sejam pessoais ou em seus campos de atividade, enganando se a si própria ou a outros.

A Bíblia diz que a verdade é a Palavra de Deus, que foi revelada em Jesus Cristo. Ela contém as verdades (agora no plural) que precisamos conhecer para vivermos uma vida adequada, justa e feliz.
Ela é  o medicamento perfeito para os que vivem dias ansiosos, tristes e deprimidos, para os que buscam descanso e consolo em meio a tanta tribulação e sofrimento. Essa Verdade não promete facilidades mas promete companhia diante das dificuldades.
Jesus, a verdade, trás uma promessa de que estará conosco todos os dias de nossas vidas, trabalhando  por nós para dissipar todo medo e desesperança que são próprios dos tempos ruins.

Você pode descansar nos braços de Jesus neste momento? Crê que ele está junto a ti dissipando tudo de ruim que está batalhando pela sua mente?

“Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”Jer.29:11

Existe uma promessa de que Deus fará sempre o melhor para nós, não importando o quanto sejamos maus, indignos, imerecedores, pois Ele através do sacrifício de  Jesus nos fez  dignos de viver uma vida abundante ao seu lado.

Creia em Jesus, na salvação de sua vida, tenha esperança no seu cuidado e consolo, viva a verdade de seu amor, deixe para trás tudo o que não é verdade, teorias, promessas vazias e apegue se a ele.

Que sejamos então “infectados” por essa esperança viva, essa verdade libertadora e com isso contagiemos a todos os que querem, buscam e precisam de consolo e paz.

Deus abençoe a todos!

Nelson Filho

quarta-feira, 15 de abril de 2020

A decisão correta








“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5)

Como tomar decisões corretas e planejar em meio à indefinições?

É uma época de incertezas e muitos estão planejando estratégias de como passar por esse período, bem como a melhor atitude a ser tomada no presente.

Planejamento exige decisões cruciais das quais dependem nosso sucesso ou fracasso. Sem dúvida tomar qualquer decisão e fazer um planejamento neste momento de crise mundial  é muito complicado pois envolve questões sensíveis como saúde e sobrevivência financeira/alimentar. 
Por um lado você tem argumentos das autoridades e especialistas (politizados em seus discursos)  indicando uma atitude, de outro lado você tem uma contra argumentação gerando mais incertezas do que você naturalmente já tem.
O grande problema é que é muito difícil tomar qualquer decisão racional quando estamos apreensivos quanto ao futuro. O natural nesses momentos é que acompanhemos o pensamento de outras pessoas e tomemos nossas decisões baseados em fatores que não correspondem a nossa realidade.
Numa época de desinformação, fake news,  polarização política de ações “que visam resguardar" a sociedade; tomar decisões baseadas em fatos irreais podem nos levar ao erro. 
 Da mesma maneira não devemos tomar decisões por medo, intuição ou instinto pois estes não são bons conselheiros. Por fim; trilhar o caminho que outros escolheram pode não ser a melhor escolha para você.

Então o que fazer?

Orar pela decisão a ser tomada é a melhor iniciativa e caminho a seguir. Buscar a Deus em oração para a decisão naquele momento específico, sem planos a longo prazo para um futuro que somente a Ele pertence. “ O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor.”( Pv16:1)

Se a paz abundar seu coração, siga por aquele caminho sem medo de estar enganado, mas com confiança que a resposta veio do Senhor.

Reconhecer que Deus está em sua decisão, com toda a certeza será o melhor caminho a ser trilhado.

Que Deus abençoe nosso entendimento e decisões neste momento difícil que estamos passando. 


Nelson Filho



Tempo de redescobrir






O que a pandemia Covid-19  está nos alertando e questionando?


A marca mais evidente de nossa época é o individualismo. Na verdade, o individualismo está presente em nossa sociedade desde a proposta feita a Adão e Eva pela serpente astuta: “É assim que Deus disse: Não comereis der toda árvore do jardim? (…) É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.1-5).
A Bíblia, no entanto, ensina que os dois principais mandamentos são: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos. Mas, se não amamos a Deus, como poderemos amar ao próximo? Se desconsiderarmos que Deus atua eficazmente em nossa vida, como poderemos imaginar que o próximo poderá nos ser útil numa vida em sociedade? A tendência portanto, é viver juntos – mesmo assim, as redes sociais, os edifícios de luxo e outras modernidades afastam uns dos outros,  “juntos mas totalmente separados”. O que interessa para Deus é a proximidade de propósito e a unidade de vida.
Quantas vezes você já foi capaz de dizer “eu preciso de você!”. Qual foi a última vez que você disse isso para sua esposa, seu esposo, seus filhos, um irmão ou uma irmã na igreja?
 A quem você recorre nos momentos em que precisa de consolo?
Deus determinou que cuidássemos uns dos outros. Vemos, amplamente, por toda a Bíblia, instruções acerca do cuidado mútuo.
Nós nos consideramos tão autossuficientes, que não vemos no outro um ponto de apoio e refúgio nos momentos de necessidade. Elevamos o “eu” como detentor de razões e soluções. Tornamo-nos individualistas. Achamos que podemos sempre resolver nossos problemas com nossos próprios meios, como se fosse possível renunciar a ajuda das pessoas que estão ao nosso redor.

O que a pandemia Covid-19  está nos alertando e questionando?

Precisamos aprender e crescer junto aos outros  se quisermos fazer a vontade de Deus.
Não fique esperando que outros tomem atitude, mas busque antes se relacionar com o próximo, pois como sociedade e igreja precisamos uns dos outros. 
Ninguém pode saber tudo e estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Muitos dizem que não gostam de se envolver porque não suportam "gente falsa e mentirosa". Eu também não gosto disso, mas não posso me apoiar nessa desculpa e deixar de me relacionar.
Vivemos em uma época de mudanças tecnológicas e do avanço na comunicação por meio da internet. As pessoas nunca tiveram tanto acesso à informação como hoje mas ao mesmo tempo, elas nunca se sentiram tão sozinhas e perdidas.
Por quê? Porque os tempos podem mudar, o acesso à informação pode melhorar a rotina, mas os nossos conflitos internos serão sempre os mesmos.
Passamos por lutas, perdas e dificuldades, devemos então entender que o que irá nos ajudar a superar tais desafios é o nosso relacionamento com Deus e com as pessoas. 

A questão do bom relacionamento entre os seres humanos é algo que sempre preocupou a Deus.
Encontramos em sua Palavra inúmeros preceitos regulamentadores das relações entre as pessoas. Basta lembrar que os quatro primeiros dos dez mandamentos se referem à relação do homem com Deus e os outros seis mandamentos se referem à relação do homem com seu semelhante. (Deut. 5:7:21).

John MacArthur Jr. enumerou algumas atitudes, que são apontadas na Bíblia e que devem fazer parte de nosso dia a dia na igreja:

1. Confessarmos nossos pecados uns aos outros (Tg 5.16).
2. Edificarmos uns aos outros (1Ts 5.11; Rm 14.19).
3. Levarmos as cargas uns dos outros (Gl 6.2).
4. Orarmos uns pelos outros (Tg 5.16).
5. Sermos benevolentes uns para com os outros (Ef 4.32).
6. Sujeitarmo-nos uns aos outros (Ef 5.21).
7. Sermos hospitaleiros uns com os outros (1Pe 4.9).
8. Servirmos uns aos outros (Gl 5.13; 1Pe 4.10).
9. Consolarmos uns aos outros (1Ts 4.18; 5.11).
10. Corrigirmos uns aos outros (Gl 6.1).
11. Perdoarmos uns aos outros (2Co 2.7; Ef 4.32; Cl 3.13).
12. Admoestarmos uns aos outros (Rm 15.14; Cl 3.16).
13. Instruirmos uns aos outros (Cl 3.16).
14. Exortarmos uns aos outros (Hb 3.13; 10.25).
15. Amar uns aos outros (Rm 13.8; 1Ts 3.12; 4.9; 1Pe 1.22; 1Jo 3.11,23;4.7,11).


Precisamos redescobrir o quanto precisamos um dos outros e de Deus

CONCLUSÃO
O nosso sucesso e possibilidade de crescimento como discípulos de Jesus Cristo, no lar, na igreja, trabalho, escola e na vida de modo geral, dependerá de termos um bom relacionamento interpessoal. O cristão deve manter um bom relacionamento não apenas com os seus, mas também com os de fora. Uma boa família ou boa igreja é aquela em que seus membros sabem desenvolver relacionamentos sadios. As ideias expostas podem ajudar-nos se estivermos dispostos a procurar entendê-las e praticá-las. Peçamos ao Senhor que nos ajude nesse sentido.
O Amor é uma relação dinâmica e sociável. O Amor é uma relação ativa e de sacrifício.
O Amor é uma relação abrangente.



José Roberto Sylvestre