domingo, 24 de novembro de 2019

Jesus me proibiu de pensar











 



Na verdade não foi bem uma proibição, (pois Deus não proíbe ninguém  de nada) foi um conselho mas eu prefiro dizer que foi uma proibição, minha mente de criança teimosa muitas vezes só entende a linguagem do Pai se for uma proibição...

Deixo você decidir então se isso foi uma proibição ou conselho e se ambas opções para você parecem insólitas; afirmo de antemão que é verdade. 

Penso que isso se deve ao fato de  que meus pensamentos transformados em maquinações são reflexos da minha carne, dos meus desejos humanos e egoístas que muitas vezes levam a mim e a outros a destruição, desejos esses que sempre nascem nesses pensamentos. 

Ele me proibiu de pensar porque a minha limitação humana finita e racional impede que eu O compreenda em Sua vontade que é sempre boa por mais que não pareça.
Ele me proibiu de pensar "porque os seus caminhos são mais altos que os meus caminhos e os seus pensamentos mais altos que os meus pensamentos".

Ele me proibiu de pensar mas me deu uma tremenda compensação, deixou que eu entregasse minha vida e confiasse plenamente nEle, e também me prometeu; "com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.”

Nelson Filho

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

"Não toqueis nos meus ungidos" (Somos todos ungidos)





Depois da trágica morte do jornalista Boechat, muitos evangélicos e sites tem atribuído o grave acidente que o mesmo sofreu e o levou a morte, ao fato do desentendimento que ele teve com um importante líder religioso no passado. 

Por que  muitos crentes pensam desta maneira?

É ensinado em muitas denominações evangélicas pentecostais, neopentescostais o significado de  “Não toqueis nos meus ungidos” (Salmos 105:15) como não toqueis nos meus pastores.
O "sacerdócio" especial dos pastores  acima de todos os outros homens, sejam ou não salvos.
Um absurdo, como se os pastores atuais fossem reis e sacerdotes do tempo da antiga aliança que não podem ser confrontados, tocados ou contrariados.
“Não toqueis nos meus ungidos” era uma referencia aos patriarcas, profetas, sacerdotes e reis que sempre foram ungidos, não se trata de uma referencia a classe eclesiástica que existe hoje embora muitos pastores o preguem desta maneira.

Mas o que seria então a unção dos pastores atuais; sua consagração ao pastorado não seria uma unção sacerdotal especial? Essa consagração não teria o mesmo valor de uma unção que daria o poder de ser intocável?

Antes, aproveitando a oportunidade e economizando um post; vou ligar os dois assuntos  com uma pequena explicação do que são os dons e cargos dados a igreja neotestamentária e o que é exatamente a pratica do pastorado.
Vejamos, primeiramente qual é a definição mais simples de um pastor?
Um pastor é uma pessoa, um homem que recebeu de Deus um dom para cuidar do rebanho do Senhor.  Isso é um pastor segundo a Bíblia.
Esse dom não foi impetrado por imposição de mãos, por ter feito um curso teológico, ou por ter muita sabedoria. Esse dom foi dado por Deus não pelo que ele fez, estudou ou porque outros disseram que ele tinha esse dom e assim confirmaram impondo lhe as mãos, esse dom foi dado pela vontade soberana de Deus.
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" Efésios 4:11

Da mesma maneira que os evangelistas, doutores ou mestres são dons dados por Deus, obviamente as atribuições de um pastor "ungido" são diferentes destes outros dons, embora a maioria dos pastores não faça nem ideia disso.

O que eles devem então fazer como atributo principal, pregar?

Não, um pastor deve pastorear... Aliás é preciso que se saiba que um pastor não é necessariamente  um pregador e o inverso também é verdadeiro, um pregador não é necessariamente um pastor. Existem excelentes pastores que são péssimos pregadores. Importante que se diga, existem também homens que se denominam pastores, por vezes com muitos títulos extras tais como: Reverendo, (digno de ser reverenciado) conferencistas, doutores (homens com notório saber sobre determinado assunto) , bispos e até apóstolos; esses no entanto não fazem nenhuma visita de pastoreio a uma família do rebanho em um ano. Será que isso é realmente a atitude de um servo, um pastor verdadeiramente vocacionado? Imaginem o trabalho dos apóstolos, fugindo de perseguições, entrando e saindo das cadeias, andando sem carro, (Nem busão ou metrô tinha, que dureza!) ainda visitavam, ensinavam, curavam pessoas, exerciam muitos dons simultaneamente e o mais interessante é que aparentemente tinham tempo até para trabalhar! E já que falei de trabalho é bom que se esclareça, Paulo trabalhava e sustentava outros que seguiam na obra com ele. Aliás, essa é uma parte da Bíblia que poucos pastores profissionais pregarão:
"Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de ninguém.
Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros.
Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’
"

Pregação sobre essa passagem provavelmente você também não vai ouvir: 
"Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma". 2 Tessalonicenses 3:7-10


Não estou contudo dizendo que não possam haver irmãos exercendo esse dom em tempo integral e recebendo um sustento, uma ajuda por estar trabalhando na obra, porém biblicamente não existe a "profissão" de pastor. Junto de Paulo haviam irmãos que não trabalhavam e ele os sustentava. Uma congregação, irmãos podem sustentar um pastor desde que isso não lhes seja pesado. Conheci um pastor de uma congregação pequena com poucos recursos que revoltava se pelo fato de ter que trabalhar pois os irmãos não tinham rendimentos suficientes para sustentar a ele, seus vários filhos e esposa.

Voltando um pouco para não perder o foco; trabalhar não era empecilho para que aqueles servos estivessem em comunhão e pastoreando e exercendo seus dons com o rebanho do Senhor.

Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma.

2 Tessalonicenses 3:7-10
Para um pastor te visitar nos dias atuais, pode ser muito demorado mesmo com todas as facilidades da vida moderna, é um contra senso para alguém que deveria cuidar do rebanho de Deus. Conheci certa vez um pastor que atendia apenas em seu gabinete com hora marcada. Minha tia a beira da morte com um câncer terminal gostaria de uma vista deste ou outro pastor mas não houve agenda. Infelizmente não foi possível ela receber uma visita pastoral, ainda em sua casa, nós a visitamos e ela nos contou de seu sonho com um "homem reluzente de branco", oramos juntos, terminamos a visita e no dia seguinte ela foi ter com Ele. Por motivos que somente ela acreditava, era importante ter a visita de um pastor formal e uma oração. Nessa época eu não tinha essa visão de ministério que tenho hoje mas acabei fazendo o trabalho que fui compreender somente tempos depois.


Então; essencialmente para ser um pastor, tem que pastorear, biblicamente falando; não é a função do pastor autocraticamente  dirigir ou administrar uma congregação. Muitas vezes nem ensinar, pois estes que ensinam deverão ser os mestres ou presbíteros, anciões e se pastor; desde que com dons de mestre.

Uma pequena reflexão; uma igreja de 300 membros onde se multiplica exponencialmente esse número através das famílias representadas por trás de cada membro, pode ter apenas um pastor atendendo, aconselhando, cuidando das feridas, tirando carrapicho, passando óleo em todos? Aquele que prega no púlpito é realmente um pastor no sentido bíblico ou é um cargo? Se a resposta for "é um cargo", qual é a real unção e dom que ele exerce?

Um pastor não é um cargo, não é uma profissão de carteira profissional assinada, também não é um título de honra dado por mãos humanas, como dito antes, um pastor antes de tudo é aquele que cuida e dá sua vida pelo rebanho. ( Bem, pelo menos biblicamente deveria ser) Aquele que fica pregando no púlpito na maior parte das vezes é o pregador, a não ser que ele assuma as atribuições de seu dom e pastoreie, poderá ser também o pastor. Para ser um pastor também é necessário que ele seja assim reconhecido por suas ovelhas, então um pastor de outro rebanho pode não ser reconhecido como um pastor por todas as ovelhas nesse atual sistema clerical, quando na verdade não importa onde tal homem esteja, se ele tem esse dom, se exerce esse dom, ele será pastor em qualquer lugar.

Qual é a  autoridade ou de onde vem permissão especial para que apenas alguns poucos seres especiais possam ocupar o ministério pastoral ou da pregação Palavra de Deus? Vem do próprio Deus ou dos homens? Paulo ensina  que quando os crentes estão reunidos cada um deve ter a liberdade de participar conforme o Senhor permite pelo seu Espírito:
"Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados." 1 Coríntios 14:26-31

Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

1 Coríntios 14:26
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

1 Coríntios 14:26
Então; quanto a questão da "sagrada" unção; Qual é o valor da imposição de mãos impetrando a unção de um pastor ou um grupo de pseudo pastores, ladrões, pilantras e enganadores? Acho que eu fui longe demais, né? Vou reformular a pergunta, qual é o valor da imposição de mãos de homens comuns que nada tem a ver com os apóstolos? Nenhuma. A imposição de mãos, a cobertura espiritual a “unção” de um homem ou um grupo de homens (sabe se lá de que índole) tornando outros homens em apóstolos, pastores bispos, duques, jacarés ou ilusionistas; é meramente uma formalidade que nada tem a ver com o que a Bíblia diz.
 "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." 1 Timóteo 5:22
Muito diferente do que parece, não se está advertindo sobre uma ação física e sim sobre uma ação de conceitos, cuidados e critérios para quem impetra as mãos sobre outrem. Aqueles que sem critério concedem bênçãos, apoio ou unção a outros, seja com ou sem as mãos são participantes e cúmplices dos mesmos pecados caso eles existam. A imposição de mãos e a unção não tem poder si mesma, tem valor zero, e pode até mesmo contaminar quem o faz,  não existe uma transferência de poder miraculoso, não transforma ninguém em sacerdote. Os dons são dados exclusivamente por Deus de acordo com sua Palavra, então a unção vem dEle e independe da vontade ou unção humana. Outra questão para refletir, todos esses pastores que temos por ai, são mesmo chamados por Deus?

Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: Tito 1:5

A ordem direta de Paulo foi que Tito estabelecesse presbíteros, são eles que devem zelar pelo rebanho colocar ordem na congregação.

“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? 1 Timóteo 3:4,5

Porém os apóstolos não estão mais vivos então quem levanta hoje um pastor ou presbítero é a vontade de Deus e não do homem. Esse poder é delegado pela assembleia que reconhece nestes irmãos seu trabalho e disposição para a obra, e em comum acordo ("se dois ou três concordassem na terra a respeito de algo aquilo seria estabelecido no céu") estabelece se assim a direção da assembléia por estes agora presbíteros. Obviamente estes irmãos não são de forma alguma estabelecidos ou comissionado por outros pastores, eleições, seminários ou denominações, mas apenas por Deus e confirmado em concordância pela assembléia da igreja e para a direção da igreja.

Estando claro a principio que  os presbíteros ou anciãos são os que devem zelar pela igreja, ( a menos que Deus especificamente chame), são cargos instituídos onde não se faz necessário o dom mas atributos morais irrepreensíveis como os relatados em Tito 1:6-9. Estes presbíteros poderão também ter dons de evangelismo, pastoral ou mestres mas não necessariamente. Em suma, o presbitério e anciões são coisas independentes do chamado pastoral, evangelístico ou de mestre. Os pastores não são os responsáveis pela administração ou outras atividades autocráticas na igreja. Não são, esse não é o modelo bíblico.

"Não toqueis nos meus ungidos."
Tendo explanado um pouco sobre dons e cargos, voltamos a questão inicial onde entende se que a unção de pastores hoje é subjetiva no sentido em que aquele que é ungido para tal, cumpre apenas um ritual simbólico que muitas vezes não tem a relação direta com o dom do chamado de Deus. Ele, o pastor não tem um poder sobrenatural devido a sua unção, ele não é um profeta, não tem poder de lançar ou ameaçar com maldição a outros que o desagradem, embora infelizmente alguns até o façam.

Infelizmente usa se atualmente os dons que Deus porventura concedeu para fazer distinção e rebaixamento dos crentes sem os dons citados em Efésios. Eles são leigos e clérigos. Vc já leu essas palavras na Bíblia? Não? Pois é, mas no nosso "mundo real" elas existem para fazerem distinção daqueles que comandam, que detém o poder...
Já leu no no boletim de sua igreja os nomes de quem compõe a liderança?  Provavelmente já. Os nomes vem precedidos de um cargo, título ou um dom? Ou está escrito lá, liderança: Deus, Jesus e Espírito Santo? Não? Pois é, infelizmente não está...

Para vc compreender melhor, os clérigos inicialmente eram membros da Igreja Católica Romana, são os bispos, padres, arcebispos, cardeais, papa. Os leigos são todos os que seguem o cristianismo romano, as pessoas que frequentam as missas e que não possuem cargos algum. Espere, na sua igreja evangélica, reformada protestante, ou sei lá qual; também tem um pastor que comanda sozinho monocraticamente a congregação? São divididos entre leigos e clérigos? Não reconhece o sacerdócio universal de todos os crentes sem separá-los entre ministros e membros? Ah; saiba então que esse modelo é exatamente o mesmo da igreja católica (que muitos pastores hipócritas combatem). Faça um teste, se vc tiver embasamento bíblico; quando o pastor estiver pregando algo que vc julga antibíblico; educadamente e ordeiramente peça a palavra conteste o que está errado, se ele não te expulsar (ou coisa pior) talvez sua igreja tenha uma chance de estar no caminho certo.

Infelizmente também, "o orgulho" enganou e cegou o homem...As próprias palavras “pastor, evangelista, mestre, doutor" do modo que são usadas hoje, ou seja, como um título, tem o intuito de separar os pseudos lideres dos leigos e conferir lhes poder além dos demais homens cristãos, coisa que não existia nos tempos da igreja primitiva. Naquela época não existia "leigo e clérigo", nos dias atuais isso é uma herança da igreja católica adotada pelos evangélicos reformados e posteriormente por quase todas as denominações religiosas institucionais.

Incrivelmente embora poucos saibam (e os que sabem atualmente pouco estão ligando) Lutero era contra esse modelo, se visitasse uma igreja moderna  provavelmente ficaria decepcionado. Muito de tudo que ele tentou construir ou mudar se perdeu, ele disse:

“Todos os cristãos são em verdade de estado eclesiástico e entre eles não há distinção, se não somente por causa do ministério, como Paulo diz que todos somos um corpo, mas que cada membro tem sua função própria com a qual serve aos demais. Isso resulta do fato de que temos um só batismo, um Evangelho, uma fé e somos cristãos iguais, visto que o batismo, o Evangelho e a fé por si sós tornam eclesiástico ao povo cristão”.

Concluindo, a humana unção pastoral de um homem não lhe dá super poderes nem os torna patriarcas da velha aliança. Não os torna apóstolos também. Isso é invencionismo de homens orgulhosos. Igrejas tidas como tradicionais combatem veementemente o apostolado dos dias atuais porém mantém seu modelo eclesiástico baseado no catolicismo romano que Lutero combateu, estas igrejas esqueceram se de Mateus 7:4:
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?  Mateus 7:4

 É o típico caso do "esfarrapado falando do maltrapilho".

E as muitas outras esquecem se desta passagem;
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.
Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal.” Romanos16:17-19

A intenção desta meditação não é ferir a imagem de homens verdadeiramente de Deus. Esse texto não cabe a eles que levam os dons dados por Deus a sério; a intenção é mostrar que muitos dos que se julgam pastores tem se aproveitado do rebanho de Deus visando através do medo, ameaças, maldições e falsas promessas, obter vantagens financeiras, regalias e poder acima de todos os outros cristãos.

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:1-3"

O cargo, dom pastoral, ministerial ou qualquer outro dom ou cargo não torna um homem, intocável, invulnerável mediador do bem e do mal, administrador, retentor de bênçãos espirituais e lançador de maldição a quem não os obedece.
Invariavelmente quando alguém os questiona ou contraria seus ensinamentos ouve se esse versículo com o intuito de amedrontar; "Não toqueis nos meus ungidos"
Embora muitos pastores usem esses artifícios para prender e ameaçar crentes em suas igrejas, isso nada tem de bíblico além de uma imensa distorção do real chamado de Deus.
Não permita que falsos pastores te intimidem com o “não toquei em meus ungidos” para evitar que você exponha a verdade bíblica ou aponte lhe os erros segundo a Palavra de Deus.
Reagir a esses falsos ensinamentos, isso sim é que ter unção e discernimento da verdade.


Que Deus abençoe você, sacerdote do Senhor!


Nelson Filho