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Um blog cristão não religioso, não denominacional, não proselitista, que tem o intuito de auxiliar a todos os que procuram crescimento espiritual através da única verdade incontestável: A Palavra de Deus.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Um amor sem limites
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
O Pão que desceu do céu
Meu objetivo com este texto é falar àqueles que já são crentes e que não entendem bem suas privações e necessidades. Gostaria de dizer que existe um meio de você fortalecer-se para os dias ruins e saciar-se espiritualmente. Este meio é proporcionado por Jesus de forma clara através de sua Palavra e do conhecimento de sua Pessoa.
“31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer.
32 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés que vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Disseram-lhe, pois, Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35 Declarou-lhes Jesus, Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim de modo algum terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.” JOÃO 6
Nenhum milagre pode ser tão grande quanto a vida, Jesus apresenta-se como o milagre que mantém a vida, como o pão que desceu do céu. Precisamos entender o que Jesus estava dizendo àqueles homens de coração duro. Sua afirmação era que Deus forneceu aos seus antepassados o pão que os manteve vivos durante a jornada no deserto. Somente Deus poderia mantê-los vivos nas mais terríveis condições e salvá-los da fome com o pão que lhes fora dado em forma de maná.
Mas o que era o pão que Jesus apresentava diante daqueles homens?
O pão, desde aquela época, era um alimento vital para a sobrevivência humana, desde a Ásia ao Oriente Médio e à África. Embora alguns povos o preparem de formas diferentes, ele tem sido reconhecido há milênios como alimento capaz de nutrir e manter a vida do ser humano.
Por consequência, o que Jesus fez em primeiro lugar foi demonstrar àqueles homens a essência de seu propósito perfeito, o de manter aquilo que eles conheciam por vida e, em segundo lugar, dar a vida.
Obviamente eles não entenderam o sentido espiritual do que Jesus revelava, não podiam compreender como aquele homem seria o pão do céu e poderia dar-lhes vida física ou espiritual. Jesus havia feito duas afirmações conclusivas, que Ele dava a vida e que Ele mantinha a vida.
A revelação de Jesus, afirmando que poderia dar e manter vida ao mundo, foi de difícil compreensão para aquele povo. Se você ler todo o capítulo de João 6 verá homens discutindo entre si as afirmações de Jesus, palavras que mexeram profundamente com o íntimo de cada um. Travavam uma luta interior para não aceitar tais declarações, que tinham grande peso e exigiam mudanças. Infelizmente eles não estavam preparados para receber as boas novas e aplicá-las em benefício próprio. Surge então a questão, por que não conseguiram entender tal significado, mesmo tendo conhecimento prévio sobre Deus e sobre a vinda do Messias?
E por que não puderam reconhecer em Jesus o Filho de Deus?
Creio que estavam recebendo de seus líderes apenas promessas vazias, nada sólido, nenhum alimento com nutrientes suficientes para o desenvolvimento espiritual. Não puderam reconhecê-lo.
Não puderam acreditar que aquele homem era o mesmo de quem os profetas falaram e que aprenderam desde crianças, agora diante deles, afirmando autoridade sobre a vida e a morte e reivindicando seu lugar como Filho de Deus. Aqueles homens não reconheceram o milagre, não reconheceram o Pão da Vida. Tinham a perspectiva errada de quem deveria ser o Messias.
E o que acontece hoje em dia?
Tenho visto pessoas entrando nas igrejas a cada dia com um pedido de socorro na garganta, com fome de Jesus e sede da Palavra. Entretanto, o que elas têm recebido de seus pastores? Promessas vazias de um alimento que nunca chega. Promessas são boas para alimentar a fé enquanto se espera, mas quando a fome é grande essas promessas que nunca se concretizam apenas enganam por algum tempo.
“Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal.” Hb 5:14
Essas pessoas que chegam às igrejas têm fome do Pão da Vida, têm necessidade de alimentos sólidos que possam nutrir seu crescimento espiritual. Também precisam saciar o vazio em seus estômagos espirituais. Chegam à casa de Deus cheias de esperança em ouvir uma mensagem vinda dos céus e recebem apenas um copo de água com açúcar. Ficam animadas naquele momento, mas quando chegam em casa a fome já voltou.
Esperam pela próxima oportunidade de se encontrar com o Senhor, na esperança de receber o alimento de que tanto precisam. O que geralmente acontece é que acabam frustradas tantas vezes com promessas vazias que logo o diabo fará uso do que não lhes foi oferecido, enfraquecendo-as ainda mais, até que desistam da vida cristã. Nunca souberam que Jesus se apresentou como o Pão da Vida, capaz de saciar completamente a mais profunda necessidade humana, não ouviram que Ele poderia aliviar sua sede espiritual ao ponto de não precisarem recorrer a mediadores da fé que vendem bênçãos a preços elevados.
Entregaram-se a falsos mestres que não conhecem verdadeiramente a essência do Evangelho, com seu poder infinito de transformação. Essas pessoas não conhecem e não conhecerão o sabor agradável dos deleites do trono do Senhor Jesus.
É triste, esses crentes não sabem disso porque nunca lhes foi dito, nunca lhes foi oferecido. Buscam a Deus mas não se alimentam de manjares espirituais, porque elas próprias servem de alimento a lobos que devoram sua gordura e se nutrem de sua carne até restarem apenas ossos.
Anos atrás dois rapazes vieram pedir-me oração por sua vida material, profissional e financeira. De pronto fiz a oração para que Deus lhes desse vitória nessas áreas. Contudo, quando terminei senti-me pesado. Isso me fez refletir e entender que eu não deveria ter feito aquela oração. Não porque não merecessem, mas porque precisavam de outra coisa, de um horizonte que somente Jesus poderia oferecer, não aquele que julgavam ser importante. Esses rapazes não estavam errados em suas necessidades, estavam apenas como os judeus da época de Jesus, com a perspectiva errada.
Quem lhes forneceu essas perspectivas se estão dentro da igreja?
O mundo, que agora está, pelo menos em parte, dentro da igreja. Temos trazido o mundo e suas concupiscências para dentro da igreja e esse movimento está mudando a perspectiva do Evangelho. Um supercarro, uma excelente casa, dinheiro, roupas caras, viagens, restaurantes, tudo que agrada à carne.
Mas e as consequências disso?
Depende do que eu busco e sou. Posso ser um hipócrita ganancioso interessado apenas em bênçãos materiais e, se for assim, bem feito para mim quando chegar o dia do acerto de contas.
Entretanto, na maior parte dos casos, as pessoas são enganadas por falsas promessas e apresentadas a um deus que não existe, gerando decepção que as afasta da possibilidade de viver uma vida plena.
Perspectiva errada do Evangelho, é uma frase que uso muito e há bastante tempo porque é o que mais observo. Essa falsa perspectiva causa muitos males, destacando dois, esfriar e desviar os crentes do verdadeiro objetivo, viver uma vida abundante em Cristo, alimentando-se do Pão da Vida que impede qualquer fome.
Quantas promessas, visões de bênçãos e maravilhas não se concretizam? Quantas palavras humanas lançadas por falsos profetas enganam os que precisam ouvir algo que realmente faça diferença?
Eles decepcionam e enganam por ganância, prometendo o que Deus não disse. Como Deus tratará disso é outro assunto. O que importa agora é o quanto tais mentiras são nocivas aos que estão carentes da verdadeira Palavra de Deus, carentes do Pão que dá vida.
Os que buscam regozijo e nutrição só encontrarão em Jesus, não há outra fonte. Tudo fora dEle e fora de suas palavras é tóxico e mata.
As tribulações não são totalmente ruins, elas dão ao homem sincero diante de Deus a possibilidade de enorme crescimento espiritual. O homem espiritual buscará coisas espirituais, imateriais. O homem material buscará sua matéria corruptível.
Os que estão com Deus pelo material não são Seus filhos, são homens que, como Judas, buscam trinta moedas. Os que se colocam em Seus braços certos de que nada merecem e que tudo é motivo de gratidão geralmente encontram Seu favor em qualquer circunstância.
Onde você quer estar quando sua vida terrena estiver terminando?
Alimentando-se do Pão da Vida, forte e lúcido, esperando o dia da glória, ou ainda velho em dias buscando alimentos que não sustentam?
O Pão que desceu do céu é uma realidade, não é fábula contada por um Galileu há dois mil anos. O Pão da Vida foi dado por Deus a todos nós para que tenhamos vida em abundância.
Não se deixe enganar pelas sutilezas do diabo que fazem duvidar do amor de Deus. Não se deixe enganar pelos que distorcem as palavras de Jesus. Entregue-se, alimente-se somente dEle, bebendo de sua fonte, praticando suas palavras e crendo que não há nada mais saudável e vivificante do que uma vida com Ele. O Pão da Vida é para mim, para você, para nós. Aceite esse alimento que Deus proporcionou e viva abundantemente.
Que Deus nos conceda a oportunidade de encontrar nossas vidas em Jesus, Aquele que nos sustentará até o fim dos séculos para honra e glória do Senhor.
Preparando se para a tempestade
Em um texto muito conhecido do Evangelho de Mateus, Jesus nos expõe a parábola dos construtores e os efeitos que as tempestades podem causar sobre suas construções:
"24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” Mt 7: 24-27
Não houve tempo por parte das autoridades darem o alarme porque nem eles mesmo sabiam que a erupção do vulcão Krakatoa, desencadearia tão horrenda tragédia. Ninguém esperava por isso, ninguém estava preparado para o que viria.
Todavia, o tempo que irá demorar para a construção desta base só depende de quanto tempo de trabalho diário foi gasto. Da mesma maneira o tempo para firmar se em Jesus só depende do tempo e da qualidade de comunhão que temos com Ele.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Um homem não religioso
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Que o Anjo do Senhor nos livre da depressão
Muitos cristãos sofrem de depressão, o que não é nada incomum. Também não é raro ouvir de pastores que a depressão seria causada por falta de fé, espíritos malignos, pecados, etc.
Meu conselho, nesse caso, é que você filtre essas palavras como um "by-pass": entre por um ouvido e saia pelo outro.
Mas, o que é depressão?
O que direi nas próximas linhas não tem cunho médico, científico ou profissional, e não tenho a pretensão de sugerir a interrupção de tratamentos com medicamentos. Meu objetivo é apenas compartilhar informações compiladas de estudos disponíveis na rede. Há uma vasta quantidade de livros e artigos disponíveis para quem deseja se aprofundar no tema da depressão, ansiedade e outro assuntos relacionados.
De modo geral, há consenso médico de que a depressão é um transtorno psicológico causado por um desequilíbrio químico no cérebro, que provoca tristeza profunda, persistente e desproporcional, além da perda de interesse em atividades cotidianas. Isso afeta diversos aspectos da vida, como a esfera familiar, escolar e profissional, sendo frequentemente necessária a intervenção médica e o uso de medicamentos.
Neurocientistas afirmam que a depressão ocorre em áreas do cérebro responsáveis pelos pensamentos e emoções. Descompensações nas reações químicas e elétricas podem levar à depressão. Os medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas, mas não curam a doença. A cura envolve uma ação ampla, juntamente com nossa ação; com a ajuda de Deus e, se necessário, de profissionais médicos.
Os Limites do Diagnóstico Psicológico
Aqui surge um ponto delicado: se o diagnóstico pode ser subjetivo, o profissional pode errar. Sem um exame ou teste científico que comprove de maneira definitiva a existência de uma doença mental causada por desequilíbrio químico, como a depressão, o diagnóstico torna-se dependente da interpretação do profissional. Segundo neurocientistas, embora seja possível ver áreas que estão reagindo a estímulos cerebrais de pessoas que estão dentro de maquinas de imagens, isso não é possível fazer em tempo real, numa consulta. Isso torna inútil na pratica (nos dias atuais para tratar), esses exames para tratar depressão ansiedade. Devido a complexidade esses exames servem para o médicos tratarem doenças graves. Nesse cenário; a pessoa pode ficar vulnerável a ações de profissionais terapeutas não qualificados ou mal preparados.
A psicologia, embora seja uma ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais, desempenhando um papel crucial no auxílio a pessoas com problemas comportamentais e psicológicos, não está isenta de erros em suas intervenções terapêuticas. Algumas situações que podem levar a falhas incluem:
- Diagnósticos equivocados: Por falta de marcadores biológicos, a análise subjetiva pode resultar em conclusões inadequadas.
- Uso de técnicas inadequadas: Nem todas as abordagens terapêuticas são eficazes para todos os pacientes, e a escolha errada pode agravar a situação.
- Desalinhamento entre terapeuta e paciente: A relação terapêutica exige empatia e sintonia, e a ausência disso pode comprometer o progresso do tratamento.
- Negligência de outras causas: Não considerar aspectos biológicos ou espirituais pode limitar a eficácia das intervenções.
Como dito anteriormente, apesar dessas limitações, a psicologia tem um papel importante na identificação de padrões de pensamento e comportamento que podem perpetuar a depressão. No entanto, é essencial reconhecer suas limitações, buscar um excelente profissional qualificado e integrá-la a outras formas de ajuda, como o apoio espiritual e a busca por um relacionamento com Deus.
Depressão na Perspectiva Bíblica
A Bíblia relata o caso de Elias, que sofreu o que seria uma depressão. Ele foi perseguido, sentiu-se cansado, sozinho e fracassado, mas Deus cuidou dele:
"E Acabe contou a Jezabel tudo o que Elias tinha feito, e como havia matado todos os profetas à espada. Jezabel enviou então um mensageiro a Elias, dizendo: 'Que os deuses me castiguem severamente, se amanhã, a esta hora, eu não fizer com a sua vida o que você fez com a deles.' (1 Reis 19:1-2)
Elias sentou-se debaixo de um zimbro e pediu para si a morte, dizendo: 'Basta, Senhor, não aguento mais!' Mas o Senhor lhe disse: 'Que fazes aqui, Elias?' (1 Reis 19:4,9) 'Eu fiquei só' (1 Reis 19:10,14)
O texto mostra como Deus tratou Elias com cuidado durante seu momento de depressão. Ele alimentou Elias, deu-lhe descanso, e revelou-lhe um novo propósito, fazendo-o superar a depressão.
Da mesma forma, Davi também passou por momentos de angústia, que poderiam ser caracterizados como depressão. No Salmo 13, Davi se queixa de seu estado emocional, mas toma atitudes ativas para se livrar da aflição: ele confia em Deus e O adora:
"Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? (...) Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.” (Salmo 13:1-6)
Esses exemplos bíblicos mostram que, mesmo em estados de grande angústia, a intervenção divina foi essencial para a recuperação. Deus ofereceu a força e o cuidado necessários para superar a crise.
Ações e Perspectivas Positivas
Pensamentos negativos e estressantes podem ser bloqueados, e isso já é meio caminho para enfraquecer a depressão. Alterar a química do cérebro com antidepressivos pode ajudar, mas, às vezes, o problema está na maneira como a mente se condiciona a pensamentos torturantes. Nesse caso, mesmo com medicamentos, a depressão pode persistir.
A chave, portanto, está em identificar as fontes de depressão e tentar eliminá-las. Adotar uma abordagem positiva diante dos problemas é uma forma eficiente de combater a depressão.
Exemplo de abordagem negativa:
"Tudo está dando errado na minha vida. Meu marido só vive para trabalhar e, para piorar, bati o carro."
Exemplo de abordagem positiva:
"Que bom que meu marido tem emprego em um mundo cheio de desempregados, e que eu tenho um carro. Mesmo com o acidente, poderemos consertá-lo."
Se olharmos para tudo de forma negativa, não viveremos com alegria. A mudança de perspectiva é essencial para evitar cair em depressão.
Em muitos casos, procurar ajuda médica é essencial, mas não devemos excluir a ação de Deus. Como diz o ditado: "Quem canta seus males espanta". Cantar louvores pode ser uma excelente forma de aliviar a tristeza.
Em momentos de angústia, devemos entregar nossos problemas a Deus, confiar em Sua providência e buscar renovar nossas mentes com pensamentos positivos e fé.
Que o Senhor te abençoe e te livre da depressão!
Nelson Filho
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Um Deus de infinita misericórdia
Tenho lutado incessantemente contra meus sentimentos de auto justiça ao colocar ao Senhor meus pedidos de oração. Luto contra minha carne e a falha avaliação que faço de mim mesmo para estar confiante diante dEle. Quero estar confiante diante de Deus pelo que Ele é e não por quem eu sou.
Não merecemos receber de Deus suas benesses pelo que somos, mas sim pelo que Ele é.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Deus não age em minha vida pelo que eu sou
O pecado é uma força destruidora que habita em todos os corações até mesmo do cristão "mais convertido". Ele não pode ser erradicado pela força, ou apenas nosso querer, porém pelo Espírito e pela consciência dada por esse mesmo Espírito, ele é controlado. A santidade não evita o pecado mas nos ajuda a desviarmos dele.
Não, não estou dizendo que não devemos buscar a santificação e nem buscando um motivo em nossa natureza para permanecermos no pecado, pois todo aquele que é nascido de novo não se alegra em pecar e busca a santificação, estou dizendo que Deus conhece nossas limitações:
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Efésios 2:8,9
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.” Romanos 7:18-20
porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.
Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne” Romanos 8:1-3
sim, o protetor de Israel não dormirá, ele está sempre alerta! O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita. De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de noite. O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre.” Salmos 121:1-8
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Nossos amigos nos esperam; quando iremos?
Em um mês bastante difícil onde minha esposa perdeu o emprego, onde estávamos ambos passando por um período com alguns problemas de saúde, recebemos a visita do agora nosso amigo; um pastor de uma igreja próxima.
Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.
E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei. 2 Coríntios 7:5-7
Não conseguindo fazer isso, por causa da multidão, subiram ao terraço e o baixaram em sua maca, através de uma abertura, até o meio da multidão, bem em frente de Jesus. Lucas 5:18,19
domingo, 15 de julho de 2018
O que pregaremos ao mundo?
Uma palavra de origem grega que significa “Boas Novas ou Boas Notícias.”
Segundo o dicionário é o “conjunto de ensinamentos de Jesus Cristo” que estão inseridos no Novo Testamento. Aquele que evangeliza leva então as boas novas aos homens.
Muitas vezes tenho me perguntado qual é a mensagem que temos levado aos homens, se são as boas novas para uma vida apenas futura ou boas novas para uma vida abundante, não de bens mas de paz e hoje.
Quando eu tive a percepção da eternidade; de uma vida eterna no paraíso, muitas coisas deixaram de fazer sentido pra mim, abandonei muitos planos, muitas paixões materiais. Uma delas era minha paixão insana por carros, trabalho, dinheiro entre outras coisas. Comecei cultivar outros valores; espirituais e de relacionamento que até então eu nem me preocupava. A partir desta percepção comecei dar mais valor a Palavra, a família, amigos, pessoas e relacionamentos.
De certa forma foi bom porque muitas coisas começaram a fazer mais sentido, por outro lado o mundo que fazia sentido até então ainda continuava ao meu redor sem que eu pudesse me afastar totalmente dele. Todos precisamos de trabalho, dinheiro, casa, objetos materiais para mantermos nossa vida aqui nesta terra até que chegue a eternidade.
Hoje vemos muitos pastores pregando um mundo totalmente aqui e agora, um evangelho material com sua teologia da prosperidade que só faz decepcionar pessoas com o “anti-evangelho” inalcançável, não bíblico. Algo que afasta as pessoas do Deus verdadeiro, que as apresenta um deus que não existe.
Por outro lado se pregamos um mundo totalmente espiritual no futuro, no porvir, isso poderá fazer bastante sentido para quem estiver em seu leito de morte ou bastante idoso, ou ainda que tenha maturidade espiritual suficiente para compreender as coisas. Entretanto talvez essa pregação não faça sentido a aquele jovem adolescente que tem a vida toda cheia de sonhos pela frente, ou a aquele pai que precisa pagar as contas amanhã.
Se o fato de não apresentar as soluções que as pessoas precisam através da pregação é questionável em alguns casos, piores ainda são as pregações teológicas.
Sejam de quais tipos forem tais pregações poderão fazer muito bem aos que gostam de estudar teologia, mestres, professores e lideres na igreja porém não acrescentará nada a quem ainda não conhece a Jesus.
Certa vez levei uma jovem não convertida a igreja, o pastor pregou por uma hora sobre o o monergismo, homem caído, depravação total, morte, condenação, pecados específicos e conceitos de sua linha teológica. Foi a pior coisa que eu fiz. Após o culto ela me disse que o pregador era muito chato e homofóbico e que ela não havia entendido nada além disso. Sinceramente eu tive que concordar com a jovem, nas partes que eu não bocejei estava me perguntando onde esse tipo pregação levaria.
Sim, o pecado, inferno e a perdição eterna são reais e não se pode deixar que as pessoas vivam na ignorância, mas não creio que seja a melhor maneira apresentar Jesus como solução.
Alguém acredita que um jovem com toda a vida pela frente está pensando mesmo em eternidade ou morte não planejada?
Ou que um pai de família desempregado cheio contas pra pagar na segunda-feira achará sentido em um mundo que pra ele naquele momento é apenas "faz-de-conta" num futuro distante? Ou o doente precisando de um tratamento caro e urgente que não pode pagar, está mesmo pensando em morrer sem antes tentar viver?
O jovem precisa do Evangelho que responda seus anseios, duvidas e conflitos próprios de sua idade. Ele precisa de algo que o ajude a encontrar as tantas respostas que ele busca. O pai precisa descobrir como ele cobrirá todas as contas que ele tem que quitar. O doente precisa curar suas enfermidades, ou seja, cada qual com seu problema precisa de uma resposta especifica.
Oras, o Evangelho além da vida eterna, também contém as respostas que enchem o coração de paz assim como também contém a esperança de milagre para o aflito.
O que é que tem em comum entre o jovem adolescente, o pai desempregado e o doente? O que eles precisam?
Todos precisam de respostas que só podem ser encontradas no Evangelho, nas Boas Novas, nas palavras de homens que pregam o Consolador que dá paz, entendimento e esperança que se traduz em fé!
Sim, o nosso mundo não é aqui, mas não posso mensurar qual seja a importância pregar a eternidade para o depressivo, para o drogado, para o que sofre. O que adentra a porta da igreja o faz para encontrar uma resposta hoje e não num futuro distante. A pessoa que adentra por esta a porta precisa encontrar respostas e fé!
Eu digo como cristão que é preciso ter sensibilidade para entender os diferentes estágios de espiritualidade (ou falta dela) das pessoas que buscam a igreja como portadora da Palavra de Deus e do Evangelho verdadeiro. O que elas do que elas podem encontrar. Todos os que se achegaram a Jesus encontraram alguma resposta, gostassem ou não, entendessem ou não, creio que ficou em cada um deles um questionamento interno e reflexão do que ouviram.
Pessoas chegam (pela fé) a igreja em busca de uma resposta possa sustenta-las de alguma maneira.
A resposta que eles precisam é ver a fé despertar a partir do Evangelho da boca dos que propõe a prega-lo.
Enquanto um pastor prega sobre a condenação eterna, elas pode estar pensando: “Eu não preciso da ameaça do lago de fogo, da eternidade no futuro, eu preciso que Jesus me diga o que fazer hoje e eu preciso ter fé para crer nisso.”
As pessoas precisam ver a fé, amor e o próprio Jesus nos que se dizem cristãos e nas igrejas que apresentam o Evangelho.
Confesso que já falhei muito nesse aspecto, houve épocas em que eu não estive mais firme do que um prego na areia. Isso ocorre também com todas pessoas que estão interessadas em pregar o Evangelho, cristãos genuínos que querem servir a Deus, sejam pastores ou não, todos nós que queremos servir e muitas vezes falhamos na fé procuramos as desculpas; problemas pessoais, de trabalho, stress, saúde, etc, etc. Porém nenhum motivo é suficientemente aceitável diante de Deus do que o próprio erro em falhar na fé.
Se nos encontramos nessa situação, isso é mais um motivo pelo qual devemos buscar a fortalecer nossa fé ao ponto de não ser abalado por um mundo caótico, doente e onde possamos ser portadores de esperança, fé e milagres a aqueles que necessitam.
"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Heb. 11:6).
Crer que Deus existe pode ser uma palavra jogada o vento quando não se tem fé, não basta crer em Sua existência, a dinâmica da relação ocorre quando realmente se acredita que Ele pode fazer algo a aquele que se aproxima.
Como pode um incrédulo crer nessa dinâmica se nós não os animamos com nossas vidas e testemunhos a buscar uma relação sincera com Deus? Temos uma fé inabalável que possa sustentar a nós mesmos e a outros que precisam?
A verdade é que ninguém pode dar o que não tem... Se não temos então que busquemos ter, sejamos o que Deus quer, construamos uma fé inabalável e uma consciência do evangelho tão plena que possa nos encher e transbordar a ponto de encher outro copos. Gosto daquela imagem onde se coloca uma pirâmide de taças com uma superior no topo onde essa é a primeira a ser cheia, e sendo cheia, vai enchendo as de baixo.
Só podemos dar o que temos:
"Pedro, porém, disse: Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!" At 3:6
Bem, não foi assim que eu creio que aconteceu, eu apenas quis dar um ar de filme de Jackie Chan aos fatos, rsrsrs. Creio que com toda calma, mansidão mas com uma voz cheia de autoridade sem gritar ou fazer espetáculo ele disse; "Levanta te e anda!" De qualquer maneira mesmo sem pirotecnia foi fantástico do mesmo jeito.
Não, não estou dizendo para sairmos por ai fazendo milagres, (se bem que não seria nada ruim) estou dizendo que temos que ter algo a oferecer a aqueles que nos pedem. Se não temos então teremos que conseguir, nos encher com o poder do Espírito Santo para poder dar a outros.
Eu já tive o grande privilegio de "receber a fé" através de pessoas onde eu não vi crise alguma abalar. Pessoas firmes, fortes, suficientemente confiantes em Deus para que pudessem me consolar e transmitir uma mensagem do Evangelho a qual eu pudesse realmente crer. Por essas pessoas seguidoras do Mestre; eu agradeço a Deus!
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mt 5:14-16
Que nós busquemos e possamos ser cheios do Espírito e dessa maneira nossas vidas sejam como um copo cheio que carrega a Água que mata a sede e vivifica os corações ansiosos por uma resposta. Que Jesus em nós seja essa resposta a todos que sofrem.







