segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O que é fazer a obra de Deus?

 

    


 

 

 

 

 

 

 

 

Perguntaram a Jesus: “O que é necessário para que façamos a obra de Deus?” Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou.” (João 6:28-29) Mais adiante, Paulo confirma: “Deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé.” (1 Timóteo 1:4)

Alguns dirão: “Fé sem obras é morta” (Tiago 2), tirando o texto de seu contexto numa tentativa de criar um sistema de justiça baseado em obras e fé. No entanto, essa abordagem contraria muitas outras passagens. Tiago afirma que uma fé viva resulta em boas obras, (incluindo ações morais, espirituais), pois alguém regenerado possui um coração transformado. Essa regeneração se manifesta em uma vida de fé, caracterizada pela obediência contínua a Deus e pelo amor ao próximo, sem que isso seja algo forçado. Sim, uma fé viva pode resultar em obras, mas o inverso não é verdadeiro.

É crucial entender que não praticamos boas ações para realizar a obra de Deus; fazemos boas ações porque isso é parte da nossa nova natureza regenerada.

É surpreendente que, após mais de 30 anos na igreja, nunca tenha ouvido uma pregação que expusesse a obra de Deus de maneira tão simples quanto Jesus fez. É uma simplicidade que qualquer criança de oito anos poderia compreender! O pior, na minha opinião, é que muitos dos que ensinam, e teoricamente deveriam saber disso, parecem ignorar essa verdade. Se realmente sabem, podem ter esquecido ou hesitam em pregar sobre isso, temendo que a “mão de obra” fique ociosa ou pior percam os trabalhadores! Aliás, falando em ociosidade, meu filho “encomendou” uma reflexão sobre o Céu, o banco e o Inferno, onde o banco (sim, estou falando do banco de madeira da igreja) é o local mais próximo ao Inferno. Se Deus permitir, em um dia inspirado pela Bíblia, escreverei sobre isso!

A obra de Deus não se resume ao que fazemos em favor da Igreja, pois a verdadeira obra foi realizada por Deus, que enviou Cristo, que morreu em nosso lugar por causa dos nossos pecados e ressuscitou para ser nosso advogado junto ao Pai. A pessoa não precisa fazer nada além de crer e descansar no que já foi feito; não existe outro caminho, embora muitos ainda não tenham compreendido isso. “Ah, eu faço caridade, ajudo os pobres, trabalho na igreja, canto, faço faxina, cuido dos carros, etc.” Isso não é obra de Deus; é a sua obra, uma obra humana, digna de reconhecimento humano do seu pastor e de seus irmãos, não existe nada de obra de Deus nisso, apenas obra de homem. Vou dizer algo que poderá choca lo: Deus não precisa de vc seu dinheiro ou seu trabalho! Se Deus quer algo especificamente, Ele levanta pessoas, recursos e capacita. 

Isso vale até para os missionários; Deus é quem chama para o trabalho e aos que Ele chama Ele capacita, aos que capacita, envia e aos que Ele envia sustenta. Se Deus tivesse o desejo de levantar um destes templos bonitos, modernos e tecnológicos, Ele não precisaria de ninguém para ajuda-Lo; nem a construir e manter.... Aliás, pensando nisso, eu não sei se Deus gosta de explorar crentes trabalhando na igreja onde o único levita (que recebe) é o pastor, acho que não...

A vida cristã é muito mais leve do que parece; entretanto, a religião tem imposto tantas condicionantes e fardos pesados sobre os irmãos que muitos acabam desistindo.

A vida ao lado de Jesus não é baseada em fazer, mas em crer, pela fé naquele que o enviou. E se você fizer, crer, "amar a Deus e ao teu próximo como a ti mesmo", certamente estará realizando a obra de Deus. Não se deixe enganar!

Reflexão:  Mateus 23

*** Pessoas de Países do mundo inteiro visitam este blog. Entre eles: EUA, Singapura, Rússia, Hong Kong, Reino Unido, Alemanha, França , Índia, Suécia, Noruega, entre outros países que não consigo saber devido as políticas de privacidade e VPN.

Eu não te conheço, não sei o que você pensa sobre este blog; não sei se você entende o que eu escrevo, quais são suas crenças duvidas ou qual é seu relacionamento com Deus.

Mas de uma coisa eu tenho certeza: se você chegou até aqui e não sabe como fazer para ser salvo, não foi por acaso. Se você está aqui sem saber o que está fazendo, o que pensar ou até mesmo se sentindo desorientado, saiba que foi Deus quem te trouxe aqui. Deus está te dando uma oportunidade de ter um relacionamento pessoal e único com Ele; e Ele te dá essa oportunidade agora, porque se importa com você e vê o seu sofrimento! 

Eu quero te dizer que é bem simples iniciar um relacionamento com Deus e você pode fazer isso agora, nesse exato momento, basta você querer!

 Você quer ser salvo agora ou ainda não tem certeza da sua salvação???

De olhos abertos e com sinceridade faça a seguinte oração:


“Senhor Deus, eu entendi que sou um pecador e que preciso ser salvo pois o pecado me afasta de Ti.

Entendi também que o Senhor enviou seu Filho Jesus Cristo para morrer pelos pecados que eu cometi em toda minha vida e pelos que ainda cometerei.

Nesse momento eu aceito seu Filho Jesus Cristo que derramou sangue por mim como meu Único e Suficiente Salvador.

Escreve agora, Senhor, o meu nome no Livro da Vida para que um dia eu possa ter uma vida eterna ao seu lado.

Ajuda me na minhas dificuldades e coisas que eu não compreendo.

Regenera me Senhor com Teu Santo Espírito até que um dia eu possa estar ao teu lado.

Obrigado, Senhor Deus por enviar Jesus e obrigado Jesus por morrer por mim.

Amem!”

 

Se tiver alguma dúvida, sinta se livre para perguntar ou enviar alguma mensagem, respondei assim que for possível.

 

Paz e Bem, Deus abençoe a todos!

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Nelson Filho

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

A igreja de portas fechadas: O que é?

 


A Igreja de Portas Fechadas: o que é?

É o local onde há acepção de pessoas; onde os pastores, presbíteros (e outros cargos eclesiásticos) são mais importantes que as “ovelhas” (eles ainda não entenderam que as ovelhas não são deles, e que eles também são ovelhas); onde os irmãos dizimistas têm mais valor do que os que não dizimam; onde as pessoas engajadas ministerialmente (nas obras da igreja, e não na obra de Deus, aliás, muitos nem sabem o que é a obra de Deus segundo Jesus!) são mais reconhecidas do que aquelas “que ficam no banco”; e onde a retórica do “eu sou santo” tem mais valor do que o mandamento “ama o teu próximo”.

É um local onde os pastores ainda não compreenderam que não é o mundo que atrai as pessoas para fora, afinal, a própria palavra igreja, em seu sentido literal grego, significa “chamados para fora", mas sim que a igreja se tornou um ambiente tão desconfortável que, para quem não faz parte desse grupo restrito, estar “no mundo” parece melhor do que estar em uma igreja onde Deus não se assenta com o povo.

E isso nada tem a ver com estar “desviado”, pois há uma diferença abissal entre estar fora da presença de Deus e estar fora de um clube ou de um lugar tristemente pérfido, onde homens “corajosos”, divididos entre os “desprovidos de qualquer temor” e os “desprovidos de conhecimento da vontade de Deus”, chamam de “igreja”.

A verdadeira Igreja de Deus, invisível, incorruptível e indivisível, é santa e perfeita. Este lugar, porém, não é!

Ah, eu quase me esquecia: nas igrejas de portas fechadas existe ainda uma outra categoria de homens, os que têm algo a perder. São líderes que construíram sua vida sobre uma denominação, conquistaram cargos, status, dinheiro e segurança econômica (tudo o que o Homem que não tinha onde reclinar a cabeça jamais possuiu) e, agora, não conseguem romper com o sistema e seguir o Evangelho. Ter tudo isso tornou-se mais importante do que seguir plenamente a Deus.

Quem assistiu The Chosen viu a aflição de Nicodemos em querer seguir a Jesus, mas não poder, porque perderia tudo o que havia conquistado dentro da religião. Embora seja uma licença poética da série e não um fato histórico, ilustra perfeitamente o que quero dizer.

Essa reflexão não é pessoal, nem direcionada a qualquer pessoa específica. Contudo, meu amado irmão, pastor ou amigo que lê este texto (e alguns, eu sei, não irão gostar, pois se identificarão com ele), lembre-se da frase de Spurgeon:

“Naquele dia, milhares e milhares de pastores irão para o inferno, seguidos bem de perto por suas ovelhas — sim, ovelhas de homens, não de Deus.”
(Adoradores de homens que confessam Deus apenas com os lábios.)

E um detalhe: valorize as palavras de Spurgeon. “Ele foi um milagre de Deus!”, disse um pastor de uma tradicional e centenária denominação ainda esta semana. Ele concluiu que “apenas por uma ação miraculosa Spurgeon se converteu ouvindo o evangelho da boca de um leigo” (que, na verdade, era um diácono...). Esse é o nível que ouvidos ainda sãos têm que suportar. Se isso não faz diferença para você, ou não o incomoda, algo está errado, e certamente você não conhece bem ou não se importa com o que diz a Bíblia.

Portanto, cuidado: siga Aquele que você confessa. Se é apenas de lábios, que seja de agora em diante de coração!
E fica uma advertência: existe uma incompatibilidade entre seguir a Deus e Sua Palavra e seguir aos homens e à religião.
Você pertence a quem você segue: se segue a Deus, pertence a Deus. O “milagre Spurgeon” avisou:

“Se você segue aos homens, você pertence aos homens.”

Não deixe que sua igreja permaneça de portas fechadas, abra-as, para que os amados de Deus possam entrar!




( Jo 10:11-15, Mt 22:37, Jo 6;28, Mt 6:22, Jo 8:47, MT 7:24)

 

Paz e Bem, Deus abençoe a todos!

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Nelson Filho