quinta-feira, 14 de novembro de 2019

"Não toqueis nos meus ungidos" (Somos todos ungidos)





Depois da trágica morte do jornalista Boechat, muitos evangélicos e sites tem atribuído o grave acidente que o mesmo sofreu e o levou a morte, ao fato do desentendimento que ele teve com um importante líder religioso no passado. 

Por que  muitos crentes pensam desta maneira?

É ensinado em muitas denominações evangélicas pentecostais, neopentescostais o significado de  “Não toqueis nos meus ungidos” (Salmos 105:15) como não toqueis nos meus pastores.
O "sacerdócio" especial dos pastores  acima de todos os outros homens, sejam ou não salvos.
Um absurdo, como se os pastores atuais fossem reis e sacerdotes do tempo da antiga aliança que não podem ser confrontados, tocados ou contrariados.
“Não toqueis nos meus ungidos” era uma referencia aos patriarcas, profetas, sacerdotes e reis que sempre foram ungidos, não se trata de uma referencia a classe eclesiástica que existe hoje embora muitos pastores o preguem desta maneira.

Mas o que seria então a unção dos pastores atuais; sua consagração ao pastorado não seria uma unção sacerdotal especial? Essa consagração não teria o mesmo valor de uma unção que daria o poder de ser intocável?

Antes, aproveitando a oportunidade e economizando um post; vou ligar os dois assuntos  com uma pequena explicação do que são os dons e cargos dados a igreja neotestamentária e o que é exatamente a pratica do pastorado.
Vejamos, primeiramente qual é a definição mais simples de um pastor?
Um pastor é uma pessoa, um homem que recebeu de Deus um dom para cuidar do rebanho do Senhor.  Isso é um pastor segundo a Bíblia.
Esse dom não foi impetrado por imposição de mãos, por ter feito um curso teológico, ou por ter muita sabedoria. Esse dom foi dado por Deus não pelo que ele fez, estudou ou porque outros disseram que ele tinha esse dom e assim confirmaram impondo lhe as mãos, esse dom foi dado pela vontade soberana de Deus.
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" Efésios 4:11

Da mesma maneira que os evangelistas, doutores ou mestres são dons dados por Deus, obviamente as atribuições de um pastor "ungido" são diferentes destes outros dons, embora a maioria dos pastores não faça nem ideia disso.

O que eles devem então fazer como atributo principal, pregar?

Não, um pastor deve pastorear... Aliás é preciso que se saiba que um pastor não é necessariamente  um pregador e o inverso também é verdadeiro, um pregador não é necessariamente um pastor. Existem excelentes pastores que são péssimos pregadores. Importante que se diga, existem também homens que se denominam pastores, por vezes com muitos títulos extras tais como: Reverendo, (digno de ser reverenciado) conferencistas, doutores (homens com notório saber sobre determinado assunto) , bispos e até apóstolos; esses no entanto não fazem nenhuma visita de pastoreio a uma família do rebanho em um ano. Será que isso é realmente a atitude de um servo, um pastor verdadeiramente vocacionado? Imaginem o trabalho dos apóstolos, fugindo de perseguições, entrando e saindo das cadeias, andando sem carro, (Nem busão ou metrô tinha, que dureza!) ainda visitavam, ensinavam, curavam pessoas, exerciam muitos dons simultaneamente e o mais interessante é que aparentemente tinham tempo até para trabalhar! E já que falei de trabalho é bom que se esclareça, Paulo trabalhava e sustentava outros que seguiam na obra com ele. Aliás, essa é uma parte da Bíblia que poucos pastores profissionais pregarão:
"Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de ninguém.
Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros.
Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’
"

Pregação sobre essa passagem provavelmente você também não vai ouvir: 
"Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma". 2 Tessalonicenses 3:7-10


Não estou contudo dizendo que não possam haver irmãos exercendo esse dom em tempo integral e recebendo um sustento, uma ajuda por estar trabalhando na obra, porém biblicamente não existe a "profissão" de pastor. Junto de Paulo haviam irmãos que não trabalhavam e ele os sustentava. Uma congregação, irmãos podem sustentar um pastor desde que isso não lhes seja pesado. Conheci um pastor de uma congregação pequena com poucos recursos que revoltava se pelo fato de ter que trabalhar pois os irmãos não tinham rendimentos suficientes para sustentar a ele, seus vários filhos e esposa.

Voltando um pouco para não perder o foco; trabalhar não era empecilho para que aqueles servos estivessem em comunhão e pastoreando e exercendo seus dons com o rebanho do Senhor. Repetindo para fixar na mente:

"Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma."

2 Tessalonicenses 3:7-10
 
Para um pastor te visitar nos dias atuais, pode ser muito demorado mesmo com todas as facilidades da vida moderna, é um contra senso para alguém que deveria cuidar do rebanho de Deus. Conheci certa vez um pastor que atendia apenas em seu gabinete com hora marcada. Minha tia a beira da morte com um câncer terminal gostaria de uma vista deste ou outro pastor mas não houve agenda. Infelizmente não foi possível ela receber uma visita pastoral, ainda em sua casa, nós a visitamos e ela nos contou de seu sonho com um "homem reluzente de branco", oramos juntos, terminamos a visita e no dia seguinte ela foi ter com Ele. Por motivos que somente ela acreditava, era importante ter a visita de um pastor formal e uma oração. Nessa época eu não tinha essa visão de ministério que tenho hoje mas acabei fazendo o trabalho que fui compreender somente tempos depois.


Então; essencialmente para ser um pastor, tem que pastorear, biblicamente falando; não é a função do pastor autocraticamente  dirigir ou administrar uma congregação. Muitas vezes nem ensinar, pois estes que ensinam deverão ser os mestres ou presbíteros, anciões e se pastor; desde que com dons de mestre.

Uma pequena reflexão; uma igreja de 300 membros onde se multiplica exponencialmente esse número através das famílias representadas por trás de cada membro, pode ter apenas um pastor atendendo, aconselhando, cuidando das feridas, tirando carrapicho, passando óleo em todos? Aquele que prega no púlpito é realmente um pastor no sentido bíblico ou é um cargo? Se a resposta for "é um cargo", qual é a real unção e dom que ele exerce?

Um pastor não é um cargo, não é uma profissão de carteira profissional assinada, também não é um título de honra dado por mãos humanas, como dito antes, um pastor antes de tudo é aquele que cuida e dá sua vida pelo rebanho. ( Bem, pelo menos biblicamente deveria ser) Aquele que fica pregando no púlpito na maior parte das vezes é o pregador, a não ser que ele assuma as atribuições de seu dom e pastoreie, poderá ser também o pastor. Para ser um pastor também é necessário que ele seja assim reconhecido por suas ovelhas, então um pastor de outro rebanho pode não ser reconhecido como um pastor por todas as ovelhas nesse atual sistema clerical, quando na verdade não importa onde tal homem esteja, se ele tem esse dom, se exerce esse dom, ele será pastor em qualquer lugar.

Qual é a  autoridade ou de onde vem permissão especial para que apenas alguns poucos seres especiais possam ocupar o ministério pastoral ou da pregação Palavra de Deus? Vem do próprio Deus ou dos homens? Paulo ensina  que quando os crentes estão reunidos cada um deve ter a liberdade de participar conforme o Senhor permite pelo seu Espírito:
"Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados." 1 Coríntios 14:26-31 .
Então; quanto a questão da "sagrada" unção; Qual é o valor da imposição de mãos impetrando a unção de um pastor ou um grupo de pseudo pastores, ladrões, pilantras e enganadores? Acho que eu fui longe demais, né? Vou reformular a pergunta, qual é o valor da imposição de mãos de homens comuns que nada tem a ver com os apóstolos? Nenhuma. A imposição de mãos, a cobertura espiritual a “unção” de um homem ou um grupo de homens (sabe se lá de que índole) tornando outros homens em apóstolos, pastores, bispos, duques, jacarés ou ilusionistas; é meramente uma formalidade que nada tem a ver com o que a Bíblia diz.
 "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." 1 Timóteo 5:22
Muito diferente do que parece, não se está advertindo sobre uma ação física e sim sobre uma ação de conceitos, cuidados e critérios para quem impetra as mãos sobre outrem. Aqueles que sem critério concedem bênçãos, apoio ou unção a outros, seja com ou sem as mãos são participantes e cúmplices dos mesmos pecados caso eles existam. A imposição de mãos e a unção não tem poder si mesma, tem valor zero, e pode até mesmo contaminar quem o faz,  não existe uma transferência de poder miraculoso, não transforma ninguém em sacerdote. Os dons são dados exclusivamente por Deus de acordo com sua Palavra, então a unção vem dEle e independe da vontade ou unção humana. Outra questão para refletir, todos esses pastores que temos por ai, são mesmo chamados por Deus?

Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: Tito 1:5

A ordem direta de Paulo foi que Tito estabelecesse presbíteros, são eles que devem zelar pelo rebanho colocar ordem na congregação.

“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? 1 Timóteo 3:4,5

Porém os apóstolos não estão mais vivos então quem levanta hoje um pastor ou presbítero é a vontade de Deus e não do homem. Esse poder é delegado pela assembleia que reconhece nestes irmãos seu trabalho e disposição para a obra, e em comum acordo ("se dois ou três concordassem na terra a respeito de algo aquilo seria estabelecido no céu") estabelece se assim a direção da assembléia por estes agora presbíteros. Obviamente estes irmãos não são de forma alguma estabelecidos ou comissionado por outros pastores, eleições, seminários ou denominações, mas apenas por Deus e confirmado em concordância pela assembléia da igreja e para a direção da igreja.

Estando claro a principio que  os presbíteros ou anciãos são os que devem zelar pela igreja, ( a menos que Deus especificamente chame), são cargos instituídos onde não se faz necessário o dom mas atributos morais irrepreensíveis como os relatados em Tito 1:6-9. Estes presbíteros poderão também ter dons de evangelismo, pastoral ou mestres mas não necessariamente. Em suma, o presbitero e anciões são coisas independentes do chamado pastoral, evangelístico ou de mestre. Os pastores não são os responsáveis pela administração ou outras atividades autocráticas na igreja. Não são, esse não é o modelo bíblico.

"Não toqueis nos meus ungidos."
Tendo explanado um pouco sobre dons e cargos, voltamos a questão inicial onde entende se que a unção de pastores hoje é subjetiva no sentido em que aquele que é ungido para tal, cumpre apenas um ritual simbólico que muitas vezes não tem a relação direta com o dom do chamado de Deus. Ele, o pastor não tem um poder sobrenatural devido a sua unção, ele não é um profeta, não tem poder de lançar ou ameaçar com maldição a outros que o desagradem, embora infelizmente alguns até o façam.

Infelizmente usa se atualmente os dons que Deus porventura concedeu para fazer distinção e rebaixamento dos "crentes normais" de banco, sem os dons citados em Efésios. Eles são leigos e clérigos. Vc já leu essas palavras na Bíblia? Não? Pois é, mas no nosso "mundo real" elas existem para fazerem distinção daqueles que comandam, que detém o poder...
Já leu no no boletim de sua igreja os nomes de quem compõe a liderança?  Provavelmente já. Os nomes vem precedidos de um cargo, título ou um dom? Ou está escrito lá, liderança: Deus, Jesus e Espírito Santo? Não? Pois é, infelizmente não está...

Para vc compreender melhor, os clérigos inicialmente eram membros da Igreja Católica Romana, são os bispos, padres, arcebispos, cardeais, papa. Os leigos são todos os que seguem o cristianismo romano, as pessoas que frequentam as missas e que não possuem cargos algum. Espere, na sua igreja evangélica, reformada e/ou protestante, ou sei lá qual; também tem um pastor que comanda sozinho monocraticamente a congregação? Há uma distinção hierárquica de cargos como na Igreja Católica: Pastor (Papa), Seminarista (Cardeal), Presbítero (Bispo), etc ou alguma coisa similar? Sua igreja é bem parecida com a a Igreja católica, hein? Ah, é claro, esqueci de falar que segue o mesmíssimo modelo! Ainda não se convenceu de que vc é quase um católico? Reflita: Quantos coroinhas (ajudantes de pastor) tem na sua igreja? São divididos entre leigos e clérigos? Não reconhece o sacerdócio universal de todos os crentes sem separá-los entre ministros e membros? Ah; saiba então que esse modelo é exatamente o mesmo da igreja católica (que muitos pastores hipócritas combatem). Faça um teste, se vc tiver embasamento bíblico; quando o pastor estiver pregando algo que vc julga antibíblico; educadamente e ordeiramente peça a palavra conteste o que está errado, se ele não te expulsar (ou coisa pior) talvez sua igreja tenha uma chance de estar no caminho certo.

Infelizmente também, "o orgulho" enganou e cegou o homem...As próprias palavras “pastor, evangelista, mestre, doutor" do modo que são usadas hoje, ou seja, como um título, tem o intuito de separar os pseudos lideres dos leigos e conferir lhes poder além dos demais homens cristãos, coisa que não existia nos tempos da igreja primitiva. Naquela época não existia "leigo e clérigo", nos dias atuais isso é uma herança da igreja católica adotada pelos evangélicos reformados e posteriormente por quase todas as denominações religiosas institucionais.

Incrivelmente embora poucos saibam (e os que sabem atualmente pouco estão ligando) Lutero era contra esse modelo, se visitasse uma igreja moderna  provavelmente ficaria decepcionado ao ver que a reforma fracassou. Sim, a reforma fracassou! Muito de tudo que ele tentou construir ou mudar se perdeu, e ele disse:

“Todos os cristãos são em verdade de estado eclesiástico e entre eles não há distinção, se não somente por causa do ministério, como Paulo diz que todos somos um corpo, mas que cada membro tem sua função própria com a qual serve aos demais. Isso resulta do fato de que temos um só batismo, um Evangelho, uma fé e somos cristãos iguais, visto que o batismo, o Evangelho e a fé por si sós tornam eclesiástico ao povo cristão”.

O que Lutero está dizendo (e isso é o que a Bíblia diz) é que somos todos sacerdotes. Há um sacerdócio universal de todos os cristãos, em que o Único acima de nós não é outro homem, mas sim Cristo, o Eterno Sumo Sacerdote pela vontade de Deus. 
 
Concluindo, a humana unção pastoral de um homem não lhe dá super poderes, nem o torna mais sábio, inteligente e com uma palavra final sobre tudo. Também nem os torna patriarcas da velha aliança, levitas ou apóstolos. Isso é invencionismo de homens orgulhosos e carnais. Igrejas tidas como tradicionais combatem veementemente o apostolado dos dias atuais, porém mantém seu modelo eclesiástico baseado no catolicismo romano que Lutero combateu; estas igrejas esqueceram se de Mateus 7:4:
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?  Mateus 7:4

É o típico caso do "esfarrapado falando do maltrapilho".

E as muitas outras esquecem se desta passagem;
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.
Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal.” Romanos 16:17-19

A intenção desta meditação não é ferir a imagem de homens verdadeiramente de Deus. Esse texto não cabe a eles que levam os dons dados por Deus a sério; a intenção é mostrar que muitos dos que se julgam pastores tem se aproveitado do rebanho de Deus visando através do medo, ameaças, maldições e falsas promessas, obter vantagens financeiras, regalias e poder acima de todos os outros cristãos.

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:1-3"

O cargo, dom pastoral, ministerial ou qualquer outro dom ou cargo não torna um homem, intocável, invulnerável mediador do bem e do mal, administrador, retentor de bênçãos espirituais e lançador de maldição a quem não os obedece.
Invariavelmente quando alguém os questiona ou contraria seus ensinamentos ouve se esse versículo com o intuito de amedrontar; "Não toqueis nos meus ungidos". Os que confrontam os ensinamentos destes falsos pastores são rotulados de "anti-bíblicos", "ferramenta do diabo", "café com leite" e coisas piores até... 
Isso é feito com a intenção de desqualificar, diminuir os crentes para que eles pastores, se sobreponham em conhecimento, poder espiritual e autoridade, para que desta forma não aja um levante de outros crentes contra seu falsos ensinos e atitudes questionáveis..
Isso nada tem de bíblico além de uma imensa distorção do real chamado de Deus.
Não permita que falsos pastores te ameacem, intimidem, amedrontem com o “não toquei em meus ungidos” para evitar que você exponha a verdade bíblica ou aponte lhe os erros segundo a Palavra de Deus. Expor os falsos ensinos e confronta-los não é ser anti-bíblico, mas a ordem dada através de Paulo por Deus para todos os cristãos: 
 
"E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. 1 Coríntios 11:19"

Reagir a esses falsos ensinamentos, sem medo, isso sim é que ter unção e discernimento da verdade.

Paz e Bem! Deus abençoe a todos os crentes, reis e sacerdotes do Senhor Jesus!

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Nelson Filho

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Preparando se para frutificar













Muito tem se falado na Igreja sobre necessidade de uma vida frutífera que alcança o mundo; da figueira e seus frutos, de como devemos frutificar sendo partes integrantes de Cristo.

Porém eu acredito que existe uma inversão na ordem das coisas, não haverá semeadura com posterior colheita se não houver antes um verdadeiro avivamento e um crescimento.

Como pode uma planta seca ou quase morta dar frutos?

Aquele que está quase morto, que precisa ser reanimado, reavivado, não consegue respirar o suficiente para manter se vivo, como pode frutificar?

Deve haver sim uma frutificação como galhos arraigados em Cristo, porém é necessário antes reviver, reanimar se para que o mundo externo possa usufruir, alcançar algo que pode começar somente através do Espírito Santo, da compreensão da Palavra de Deus e comunhão com Cristo.

Conheço, conheci pessoas que estavam tristes por não frutificarem, não darem os frutos que Jesus espera, pessoas com o desejo genuíno de servir, fazer, colher, porém não reconheceram em si mesmas que lhes faltava um avivamento e crescimento para poderem dar frutos. Pessoas assíduas nas atividades da congregação que pensavam erroneamente que por irem ao templo, escola dominical, palestras e envolverem se na obra; logo dariam frutos. Elas não compreenderam que a igreja não ensina, a igreja aprende!
Isso mesmo, a igreja aprende, é edificada, cresce em maturidade através do Espírito que fala pela Palavra por pessoas ao quais apenas Jesus separou para essa obra:   

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" Efésios 4:11-13


E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

Efésios 4:11-13
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

Efésios 4:11-13
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

Efésios 4:11-
Nenhuma igreja cresce sem que haja membros avivados, preparados pelo Espírito Santo (não confundir com animados) pois para frutificar antes é preciso estar vivo, com a seiva vital  fluindo a nos ramos e antes disso ainda, ter o porte adequado para que se sustente os frutos. 

Nenhuma igreja cresce sem compreender os conceitos básicos do Evangelho; sua essência. ("verdade em amor cuja a cabeça é Cristo")
Exigir trabalho para alguém que não consegue sequer amar ou perdoar o próximo, é tirar desta pessoa uma obra sem valor em si mesma. "A fé sem obras é morta" mas a obra sem amor é o que?

Irmãos com ira ou ressentimento de outros irmãos fazendo a obra de Deus...Faz sentido pra vc?

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,

Efésios 4:15
Para frutificar é necessário ainda que a planta seca seja cuidada adequadamente com amor e zelo; capacitada pelo Agricultor. 
Uma planta semi morta, sem cuidados ou não crescida o suficientemente; que não esteja capacitada pela natureza a dar frutos jamais fará isso; “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento".1Co3:16

Usando uma frase que eu disse tempos atrás volto a repetir; Não é possível uma igreja local alcançar o mundo perdido sendo ela própria perdida em si mesma.
É necessário crescimento e discernimento espiritual para compreendermos, aceitarmos e realizarmos o chamado de Deus para nós e o mundo.
 
Concluindo, nenhuma planta que não tenha sido cuidada, regada, adubada e tenha crescido é apta a frutificar. Por outro lado, nada pode impedir uma planta crescida e saudável dar os frutos a seu tempo, isso é um fato.

O primeiro passo para os que buscam ou tem o desejo de dar frutos para o Reino de Deus é avivar se e crescer em Cristo, os frutos serão a consequência do agir do Espírito em nossas vidas!

 

Paz e Bem, Deus abençoe a todos!

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Nelson Filho

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Para onde iremos?











“E disse Pedro; Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” João 6:68

Em um tempo onde a maior parte das pessoas fogem dos verdadeiros ensinamentos de Jesus eu me pergunto;

“Para onde eu irei se somente tu tens a palavra da verdade?”

Em João 6 , Pedro fez semelhante pergunta a Jesus depois de um duro discurso  que apenas Jesus entendia, nenhum dos que estavam com ele compreendeu como alguém poderia comer a sua carne e beber o seu sangue, ou como ele podia ser o pão que  sacia a fome.

Humanamente falando, as palavras são duras principalmente para corações materiais e sem fé; “60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”

No versículo logo adiante; “66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.”

Diante de ensinamentos  realmente  desafiadores; a multidão prova sua falta de fé e abandona completamente Jesus e seu ministério, eles rejeitaram totalmente Sua verdade espiritual.

A fé implica em seguir Jesus mesmo quando não entendemos seus desígnios para nossa vida. Naquele momento nenhum dos discípulos entendeu completamente o ensino simbólico de Jesus sobre carne, sangue e pão mas mesmo assim continuaram com ele.

Aos discípulos essa compreensão simbólica só viria ser esclarecida após sua ressurreição.
Pedro agiu como um exemplo do que deveria ser um cristão; ele não questionou o ensinamento mesmo não tendo compreendido o que Jesus havia dito,  também não ficou perguntando e pedindo respostas, “por quê  Jesus? ” entendeu  que  aquilo era suficiente para aquele momento.

Simplesmente ele compreendeu que mesmo não entendendo, não havia escolha fora de Jesus, qualquer escolha ou caminho não faria sua vida mais fácil ou traria respostas mais adequadas a aquelas já fornecidas por Jesus.

Quando somos confrontados com a escolha entre o que gostaríamos que fosse verdade e o que é  realmente verdade, devemos nos ater à essa segunda, mesmo que seja desconfortável e que não nos satisfaça.
A verdade deveria nos satisfazer apenas pela sua essência e não pelo que ela representa de bom ou ruim em nossas vidas em determinado momento.
As respostas que temos recebido (ou não recebido) de Deus não são suficientes ou nós não somos suficientemente maduros para entender que estas respostas são as melhores para aquela situação que vivenciamos?
Para onde iremos se somente Deus tem a Palavra da Verdade?

Morada - Para onde Eu irei
https://www.youtube.com/watch?time_continue=28&v=0RjojWKqsFY

 

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Nelson Filho



quinta-feira, 11 de abril de 2019

Uma Igreja para o mundo








Eu tenho dito inúmeras vezes (segundo o sentido da palavra original no grego) que a Igreja é um chamado "para fora",  um movimento sinérgico de membros do corpo para a transformação do mundo. Uma igreja que não produza uma resposta a sociedade ou comunidade onde ela está inserida, não tem a proposta ou visão evangelistica para qual ela foi chamada.
Claro, nem todos aceitarão, nem todos se converterão, nem todos concordarão com a pregação e até mesmo com a proposta de amor gratuito, no entanto mesmo assim o motivo ou a razão de ser de uma igreja; é propor ao mundo uma resposta a suas aflições e questionamentos.
Ninguém que se achegou até Jesus saiu sem uma resposta, embora seja bem verdade que muitos não tenham gostado do que ouviram. Nesse sentido, a igreja é o porta voz de Jesus e seu Evangelho na terra, apta (ou pelo menos deveria estar) a levar sua mensagem.

Basicamente o que eu tenho visto tantas e tantas vezes é uma igreja voltada apenas para si, para seus próprios membros, que não produz uma transformação que visa alcançar nem mesmo seus membros internos, quanto o mais  pessoas fora de suas portas e paredes. Igrejas sem visão do reino que não tem o menor interesse em expandir o alcance do evangelho ao mundo, patinando em seus próprios problemas.

Algumas pessoas infelizmente não compreenderam que o chamado de Deus e que a função da igreja é nos fazer crescer, nos fortalecer em meio aos pecados, aflições, desanimo e tantas tribulações que muitos passam, de nos fortalecermos mutuamente.

“Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos, e sejais longânimos para com todos.” 1 Tess. 5:14

De fato; muito nos preocupa a saúde de alguns irmãos com quem temos afinidades, suas aflições, sua falta de emprego, seus problemas com as drogas, no casamento, suas privações. É licito tais preocupações e cuidados, porém infelizmente existem tantos outros a nossa volta que passam pelos mesmos problemas e nada recebem, nem um abraço ou um "Deus te abençoe". Pode ser um vizinho, um parente, um conhecido distante ou até mesmo um irmão da igreja com o qual não temos muita comunhão, ou de "outra igreja que não seja a nossa". (todas igrejas são nossas se  somos membros de um mesmo corpo)

Estas pessoas estão a nossa volta muitas vezes esperando um abraço, uma palavra, uma oração de consolo no entanto são como que invisíveis aos nossos olhos. Fora de nosso circulo íntimo, não recebem nossa atenção devida.

Meu questionamento é: Isso é realmente o amor de Deus em nós?

Nós, ainda como veículos do amor de Deus, não estamos sendo seletivos quando amamos apenas que são de nosso grupo ou igreja, esquecendo um mundo todo carente e em sofrimentos?


No versículo acima, o apóstolo Paulo nos chama a consolar aqueles que estão desanimados que porventura também possam estar fracos e consequentemente amargurados. Obviamente as caminhadas e lutas tendem a serem mais pesadas quando estamos sozinhos, por isso o apóstolo exorta os irmãos de um modo geral (não apenas o pastor, mas todos) a estar caminhando junto a aqueles que têm necessidades.  Somos todos nós sacerdotes uns dos outros, devendo sempre apoiar, servir, interceder, orar e ministrar uns aos outros. No NT todo cristão é um “diákonos” ou seja; todo crente é um ministro de Deus, de igual responsabilidade perante o serviço.

Mesmo que não hajam fatos relatados, eu gosto de pensar que as palavras de Paulo transformavam as pessoas daquela igreja, crentes que saiam pelas portas de Tessalônica atingindo evangelisticamente outros gregos que não eram convertidos. Uma igreja onde as pessoas se apóiam não pode guardar apenas para si o testemunho do que Deus fez em suas vidas. Pessoas encorajadas e motivadas são excelentes instrumentos de pregação e propagação do Evangelho

Na outra parte do versículo; admoesteis os insubmissos. Penso que realmente seria um grande espanto ver um irmão ou um pastor admoestar outros sem que isso gerasse um grande conflito. Infelizmente as pessoas não estão “preparadas” para serem admoestadas. Duro já é o trabalho do pastor em “administrar” sem admoestar os insubmissos, imagine isso vindo da boca de outro irmão...

O fato é que a igreja tem falhado em cumprir seu papel no que diz respeito a amparar, consolar, admoestar, animar os que necessitam dentro de suas portas, como então ganhar o mundo para Cristo?

Bem, pressupondo que a igreja tem vários graus de maturidade e consequentemente falhas (ou o apóstolo Paulo, não teria citado; “paciência”),  é necessário que tenhamos então a tal paciência e trabalhemos com ela.

Creio que a igreja para cumprir seu papel como luz do mundo precisa antes de tudo crescer em maturidade entendendo os desafios e necessidades dos mais fracos e também necessitados. Se não houver o discernimento do chamado, algo mais acima do que o desejo de nosso próprio umbigo; de nosso bem estar acima de tudo, a igreja local jamais será um elemento de transformação de vidas. Essa transformação começa dentro dela com os irmãos e vai porta afora atingindo o mundo perdido.

Aos que conseguem entender o chamado (e tem coragem), cabe primeiro ministrar aos  irmãos envolvendo se de tal forma com todos na disseminação do amor, carinho, cuidado, apoio e principalmente no ensino reflexivo da Palavra. 
Se conseguirmos, poderemos desta maneira modificar nossa igreja de modo que ela possa alcançar não apenas aqueles que se sentem desamparados, mas também aqueles que estão fora das portas da congregação.

Não é possível uma igreja local alcançar o mundo perdido sendo ela própria perdida em si mesma.

É necessário crescimento e discernimento espiritual para compreendermos, aceitarmos e realizarmos o chamado de Deus para nós e o mundo.


Que possamos diante de um mundo escuro e tenebroso sermos o sal e luz do mundo em nossas casas, congregações, em nossas comunidades e assim sendo fazermos a diferença que irá trazer a mudança nas vidas das pessoas; sejam estes irmãos ou desconhecidos necessitados de Jesus.

Que Deus nos abençoe e nos encha de Graça para que possamos ser instrumentos de seu amor.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Em busca do contentamento






“De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro,
pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar;
por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.”(1Tim 6:8)

  Parece bem pouco a querer do mundo, certo? Realmente, do ponto de vista social atual, parece pouco mesmo. Vejo pessoas o tempo todo buscando a felicidade que não se pode encontrar; infelizes com suas vidas, casamentos, empregos, relacionamentos, famílias, carros, bens materiais; buscando coisas que não tem e desprezando as que tem. 
Recentemente com a morte de meu pai, pude constatar de uma vez por todas que eu tenho mais coisas do que eu preciso. Constatei também que em certos aspectos, negligenciei relacionamentos pessoais mais do que deveria em favor de uma vida que eu queria viver, sem me importar com o resto.

Percebo que essa busca de viver a vida atrás de coisas, buscando não frustrar expectativas, só trás mais descontentamento e infelicidade.Vejo isso diariamente nas entrelinhas das mensagens que eu leio. O problema nem está no que as pessoas tem, porque por mais que elas tenham nunca estarão satisfeitas. O problema não está no trabalho, relacionamentos, casamentos, na falta de saúde, o problema está em nós mesmos. 

Nosso instinto de leva nos a tentar substituir tudo que achamos que não trás alegria, contentamento. “Só tenho um milhão na conta, quero três!  Meu trabalho não é bom, trocarei de trabalho. Meu carro não é legal vou trocar de carro. Minha mulher está velha, vou trocar por uma mais nova”, e por ai vai, parece brincadeira, né? Mas é verdade...

Diante deste fato percebe se que ao coração humano é impossível satisfazer com bens, condições e relacionamentos temporais, não importando; independeste de qual seja a quantidade e qualidade deles. 
Concluo que se existe então uma cura para o descontentamento, ele está na sua mente, em como você interpreta o mundo ao seu redor e o que você já possui. 

Qual a necessidade em buscar obter objetos e relacionamentos incessantemente mesmo quando já estamos fartos? 

O  teólogo alemão Alois Wiesinger tem uma frase perfeita pra isso: "O coração em meio a todas as necessidades externas, só é realmente rico quando não quer apenas nada que não tem, mas tem o que o eleva acima do que não tem".
Compreender que já possuímos o suficiente nos dá a oportunidade de desfrutar o desejo de não ter.

O mundo, aliás, Satanás nos bombardeia com todo seu poder de persuasão  dizendo: “Você precisa e merece mais em sua vida!” E na maioria das vezes acreditamos nessa mentira.
O que merecemos mesmo é a morte, porém pela misericórdia e bondade de Deus; temos a Salvação em Jesus e promessa solene que não seremos desamparados. No entanto compreensão espiritual deste cuidado de Deus por nossas vidas não será compreendido até que entendamos que a vida não se resume apenas a esse presente tempo, e sim que ela se estende até a eternidade.

Até mesmo se existe o sofrimento real, não um puro descontentamento material, a compreensão das benesses eternas, torna tudo o que passamos muito pequeno, Paulo enfrentou assim o sofrimento:
“Porque considero que os sofrimentos do tempo presente não valem a pena comparar com a glória que nos será revelada” (Rm 8:18) 

 Não tenho a presunção, a pretensão ou ousadia de dizer a ninguém como deve viver sua vida, mas se eu posso lhe dizer algo, ou melhor, desejar; desejo lhe que encontre dentro de si mesmo, em tudo que tens e em Deus, (aquele que lhe provê sabedoria, promessas e misericórdias) a felicidade e contentamento para que possa viver bem a sua vida.

Que Deus, rico em toda sabedoria nos abençoe com paz e felicidade plena!

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Paz e Bem, Deus abençoe a todos!

https://www.instagram.com/nelson_j_filho/

Nelson Filho

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Meu consolo na Tua palavra







"Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida. " (Salmos 119:50)

Qual geralmente tem sido nosso consolo no sofrimento? 

A quem ou o que temos buscado?

Pessoas, prazeres que não satisfazem, promessas vazias de homens imperfeitos?

O salmista aqui dá a dica; o consolo que ele tem está na promessa de Deus, expressa em Sua palavra. A palavra que dá vida, que vivifica quando estamos mortos, moídos pelas tribulações.

Ele nos mostra a possibilidade de nos fazermos vivos novamente quando bebemos da fonte que jorra da palavra de Deus, porque a sua palavra é a verdade de Deus.

Tiago diz:

“Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou.” Tiago 1:16-18

Nenhuma verdade pode ser mais vivificante do que aquela em que confiamos ser a única que tem o poder de transmitir a mensagem correta. Doenças só se curam quando remédios corretos são administrados.

Essa verdade não é a verdade que o mundo prega, ou uma coisa inventada por homens, mas a verdade em forma de fruto, que germina em nossos corações e produz em nossas mentes a transformação necessária para que possamos compreender e aceitar os desígnios de Deus. 
Com as mentes transformadas pela Sua poderosa palavra, estaremos assim preparados para responder adequadamente as tribulações que nos assolam.


Que Deus o autor de toda promessa, possa vivifica lo com a verdade!

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Tempo de amar









**Reflexão sobre o tempo**

Escrevi esta reflexão em outra circunstância em 2011, mas agora a republico com um título que faz mais sentido para mim neste momento, em que perdi meu pai. É curioso como, ao relê-la, parece uma antevisão do que estava por vir. Gostaria de compartilhar com todos e pedir que aproveitem da melhor forma possível essa dádiva que o Senhor nos proporciona: o tempo!

"Senhor, ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios... sacia-nos de madrugada com a tua benignidade para que nos alegremos todos os dias da nossa vida" (Salmos 90:12).

O tempo é o bem mais valioso que temos.

Quando chegamos a uma certa idade, começamos a dar mais valor a esse precioso e limitado recurso através do qual a nossa vida flui. Esse elemento conduz nossas vidas como um barco que navega pelo rio do tempo.

O tempo vale mais do que dinheiro, ouro ou prata; mais do que qualquer riqueza conhecida. Quantos milionários não dariam tudo o que têm por mais um suspiro de vida? Lembro-me de um filme em que um homem muito rico comprava o tempo de vida das pessoas e acrescentava ao seu próprio. A trama parecia coerente, e, se isso fosse possível, certamente haveria compradores e vendedores que não dão valor a essa bênção de Deus.

Ainda temos tempo?
Sim, ainda temos o dia de hoje, o dia em que nos levantamos de nossas camas e agradecemos ao Senhor pelo sol e pela chuva que caem sobre nossas cabeças. Temos o dia de hoje para agradecer pela vida e pelas misericórdias derramadas.

Temos o dia de hoje também para amar as pessoas e dizer-lhes que nem tudo está perdido. Temos o dia de hoje para dizer às pessoas que existe um Deus no controle de todas as coisas, um Deus benigno que as ama sob qualquer circunstância.

Não desperdice seu bem mais precioso com ódio, inveja ou ressentimentos. Ao invés disso, use seu tempo amando quem quer que seja, adicionando à sua vida os princípios universais do bem, como bondade, integridade e amor incondicional.
Se você e eu fizermos isso, talvez, nos últimos instantes de nossas vidas, possamos olhar para trás sem arrependimentos pelas coisas boas que poderíamos ter feito e não fizemos.

Que Deus nos abençoe a todos e derrame amor em nossos corações!

Nelson Filho

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sábado, 29 de dezembro de 2018

Um amor sem limites









Começo essa pequena reflexão com uma pergunta em mente: Se tivéssemos que usar única palavra para qualificar a essência de Deus, qual seria essa palavra?
Misericordioso, verdadeiro, fiel,  justo, benigno, poderoso? Todas estas qualidades e muitas outras mais fazem parte dos atributos de Deus, porém a essência de seu Ser está no AMOR.

Não consigo pensar em outra palavra ou qualidade que o defina.

Na Bíblia toda existem dezenas de versículos que falam do amor de Deus, se fosse me ater a todos eles daria um livro. 
Então eu quero falar do que julgo ser a tônica, a síntese de todos eles, o Evangelho em um único versículo:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3:16

Eis o amor de Deus, oferecido ao mundo através do sacrifício de seu único Filho, aquele que sem pecado propiciou nos a salvação! 

Vejamos a profundidade deste texto; Deus amou o mundo "de tal maneira", tão profundamente, com tamanha força, com um amor tão imenso e intenso que presenteou todos os homens ainda que imerecedores com o sacrifício expiatório de Jesus. Ou Deus derramava sua ira sobre a raça humana quer merecia a morte ou derramava seu amor, escolheu a segunda opção e nos deu Jesus.

Jesus é o personificado de Deus, dado a um mundo que não o queria, que lhe era hostil, pervertido e nem por sombra lhe amava. Sua vinda não foi uma relação de troca, de duas vias, de retribuição, foi simplesmente, amor!

Num mundo vil, desprezível com toda sorte de deformidades e maldade, Deus enviou seu filho encarnado. Enviou nos não para que passasse alguns minutos entre nós, mas que vivesse uma vida inteira sofrendo todos os males que são próprios da vida humana. Enviou seu filho para que no final fosse zombado, humilhado, abandonado sozinho numa cruz, no madeiro, morrendo uma morte que não lhe pertencia, por um mundo que não o merecia.

Eu como pai, confesso que tenho dificuldades de compreender essa capacidade de amar de Deus, por isso é que sou homem, apenas uma criatura que necessita de seu amor transformador.
Nossa compreensão sobre esse amor de Deus é limitada; que pai ou mãe daria seu filho em tais circunstâncias?

Antes de Jesus não tínhamos a compreensão exata do que era o amor incondicional de Deus. Por mais que os textos do Antigo Testamento relatem o Seu amor, foi em Jesus que verdadeiramente o amor do Pai foi nos revelado.

O Cordeiro de Deus que incansavelmente tira o pecado do mundo, que morre a nossa morte, que se dá em substituição por nós ainda que sejamos maus, é a expressão máxima do amor de Deus. 
Não conhecíamos esse amor até então, não sabíamos o que realmente era o amor verdadeiro. 
Um amor que não se baseia em nossos modos agradáveis, cordiais e em nossa bondade apenas humana, mas um amor que consegue ser transmitido até para um inimigo que nos odeia fazendo com que ele seja uma pessoa amada!

Difícil compreender este aspecto? Não, compreender até que é fácil, difícil é faze lo, replicar esse amor (pelo menos para nós humanos).

O que mais eu posso dizer para tentar explicar o inexplicável a não ser  falar deste amor com admiração e comoção??

Quero terminar com uma palavra para você, pra mim e para todos nós; não se preocupe se você é um pecador, se você está no mundo, pois esse amor de Deus em forma de Jesus é para o mundo. 
Isso nos inclui e nos dá a possibilidade de receber esse maravilhoso amor em forma de presente. 
Estar no mundo onde o amor foi derramado, nos dá a confiança plena de que mesmo não sendo bons e merecedores, Deus nos ama tanto a ponto de prover nos tamanha possibilidade de salvação. 
Não precisamos ser bons para recebermos esse amor, basta estarmos no mundo.

Saiba que esse amor não tem prazo de validade, não tem limites, não tem condições, independe de sua bondade ou boas ações. Esse amor está disponível em forma de Jesus a todos os que querem, que o aceitam. Isso nos é oferecido gratuitamente, sem troca, sem cobrança, sem imposição.

Esse amor é transformador, rejuvenescedor, vivificante e poderoso, transforma os tristes em alegres, os inimigos em amigos, mortos em vivos, velhos em jovens e criaturas em filhos!

Se você ainda não aceitou o amor em forma de Jesus, faça o agora, convide o para entrar em seu coração, para que faça morada dentro de você e que te revele o amor do Pai, não perca tempo e prove toda a imensidão do amor de Deus por você!

Que o Deus de infinito amor lhe proporcione vida em abundância através de Jesus!


 .

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O Pão que desceu do céu








Meu objetivo com este texto é falar a aqueles que já são crentes e que não entendem bem suas privações e necessidades. Gostaria de dizer que existe um meio de você fortalecer se para os dias ruins e saciar se espiritualmente. Este meio é proporcionado por Jesus bem claramente através de sua Palavra e do conhecimento de sua Pessoa.

“31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes [pão] a comer."
32 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o [pão] do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro [pão] do céu.
33 Porque o [pão] de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse [pão].
35 Declarou-lhes Jesus. Eu sou o [pão] da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. “JOÃO 6:


Nenhum milagre pode ser tão grande quanto à vida, Jesus apresenta se como o milagre que mantém a vida, como o pão que desceu do céu.  Precisamos entender o que Jesus estava dizendo a aqueles homens de coração duro, na verdade sua afirmação era que Deus forneceu aos seus antepassados e patriarcas o pão que os manteve vivos durante sua jornada peregrinando no deserto.
Somente Deus poderia manter lhes vivos nas mais terríveis condições e salva-los da morte pela fome, com o pão que fora lhes dado em forma de maná.

Mas o que era o pão a qual Jesus apresentava diante daqueles homens?

O pão desde aquela época era um alimento vital para a sobrevivência humana de todos os povos desde a Ásia ao oriente médio e África.
Embora alguns países tenham o pão com diferenças na sua composição, ele tem sido há milênios reconhecidamente até o dia de hoje como aquele pode nutrir e manter a vida do ser humano.

Por conseqüência as afirmações; o que Jesus fez em primeiro lugar foi demonstrar a aqueles homens a essência de seu propósito como perfeito, o de manter aquilo que eles conheciam por vida e em segundo lugar; dar a vida.

Obviamente eles não entenderam o sentido espiritual do qual Jesus estava revelando, não podiam compreender como aquele homem seria o pão do céu, e poderia dar lhes a vida, seja material ou espiritual. Jesus havia feito duas afirmações conclusivas; Que Ele dava a vida e que Ele manteria vida.

A revelação de Jesus em que ele poderia dar e manter vida ao mundo foi de difícil compreensão para aquele povo. Se você ler todo o capitulo de João 6 verá homens discutindo entre si as afirmações de Jesus. Afirmações estas que mexeram profundamente com o mais íntimo de cada homem, que no entanto, travavam uma luta interior para não aceitar tais afirmações. Estas afirmações proferidas por Jesus tinham um grande peso de mudança e importância para suas vidas. Infelizmente eles não estavam preparados para receber as boas novas de pronto e aplica-las em beneficio próprio, de modo que fica a questão; Por que não poderiam eles entenderem tal significado diante do conhecimento prévio que eles tinham de Deus e da vinda do Messias?

 E por que não puderam reconhecer em Jesus a pessoa do Filho de Deus?

Eu creio que eles estavam recebendo de seus lideres apenas promessas vazias, nada sólido, nenhum alimento com nutrientes suficientes para seu desenvolvimento, crescimento em fé e esperança no Messias, não puderam reconhece lo.

Não puderam acreditar que aquele homem era o mesmo que a tanto falavam os profetas e que aprenderam sobre ele desde crianças, agora estava ali em sua frente, afirmando sua autoridade sobre a vida e morte, reivindicando seu lugar como filho de Deus.
Aqueles homens não reconheceram o Milagre, não reconheceram o Pão da Vida, aqueles homens tinham a perspectiva errada de quem deveria ser o Messias.

E o que acontece hoje em dia?

Tenho visto pessoas entrando nas igrejas a cada dia com um pedido de socorro na garganta, com fome de Jesus e sede da palavra, entretanto o que elas têm recebido de seus pastores? Promessas vazias de um alimento que nunca chega!
Promessas são muito boas para alimentar a fé enquanto se espera, entretanto quando você está com muita fome essas promessas que nunca se concretizam apenas enganam seu estômago por algum tempo.

 "Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal."Hb 5:14

Estas pessoas que cada dia chegam às igrejas tem fome do Pão da Vida, tem necessidade de alimentos sólidos que possam nutri-las com vitaminas necessárias ao seu crescimento espiritual.
De igual maneira, tem a necessidade para saciarem o vazio em seus estômagos espirituais.
Chegam à casa de Deus repletas de esperança em ouvir uma mensagem vinda dos céus e recebem um copo de água com açúcar, ficam alegres e regozijantes naquele momento, entretanto quando chegam em casa a fome já voltou.
Elas passam a esperar pela próxima vez, pela próxima oportunidade de encontrar novamente com seu Senhor na esperança de receberem aquele alimento de que tanto precisam.
O que geralmente acontece é que elas acabam frustrando se tantas vezes com promessas vazias, que logo e invariavelmente o diabo fará uso do que não lhes foi oferecido e irá enfraquece-las ainda mais, até o ponto que elas desistam da vida cristã. 
Elas nunca souberam que Jesus se apresentou como o Pão da Vida, capaz de saciar completamente a mais profunda necessidade humana, não ouviram que ele poderia dar lhes o alivio a sua sede espiritual, ao ponto de não precisarem a recorrer aos mediadores da fé que vendem suas bênçãos a preços módicos (ás vezes, geralmente os preços são bem elevados).
Entregaram se a falsos mestres que não conhecem verdadeiramente a essência do verdadeiro Evangelho, com poder de transformação infinita na vida do ser humano que se entrega a Jesus.
Estas pessoas não conhecem e não conhecerão o sabor agradável que alimenta com deleites do trono do Senhor Jesus a todos os que o procuram.

É triste; estes crentes não sabem disto porque isto nunca lhes foi dito, nunca lhes foi oferecido.

Buscam a Deus mas não se alimentam com os manjares espirituais, porque elas próprias  são alimentos que servem aos lobos que comem sua gordura e nutrem se de sua carne até chegar-lhes aos ossos.

Anos atrás, dois rapazes vieram pedir-me para que orasse por sua vida material, profissional e financeira. De pronto eu fiz lhes a oração para que Deus pudesse prover lhes a vitória nas referidas áreas de suas vidas.
Todavia, quando eu acabei a oração, sai da presença deles pesado. Isso me fez meditar no que eu havia pedido a Deus para aqueles dois e compreender eu não deveria ter lhes feito esta oração.
Não porque não merecessem ou porque não fosse licito, mas porque eles precisavam na verdade de outra coisa, de um outro horizonte fornecido por Jesus, não aquele que eles achavam que era bom e importante para suas vidas. Estes rapazes não estavam errados em suas necessidades, estavam apenas como os judeus da época de Jesus, tinham a perspectiva errada.

Quem lhes forneceu estas perspectivas se estão dentro da igreja e no Evangelho?

O mundo; esse mesmo que agora está (pelo menos em parte) dentro da igreja. Temos trazido o mundo e suas concupiscências para dentro da igreja e nosso convívio, isto está mudando a perspectiva do Evangelho...Um super carro, uma excelente casa, dinheiro para gastar, boas roupas, maravilhosas viagens de férias, bons restaurantes, tudo que faz bem ao corpo e a carne! 

Minha pergunta porém é: E o espírito, onde fica?

Bem, depende do que eu realmente busco e sou... Está certo que eu posso ser um miserável hipócrita e ganancioso, interessado apenas em bênçãos materiais, buscando apoio a corrupção que habita em minha alma, se é assim, bem feito pra mim quando chegar o dia do acerto de contas!

Porém na imensidão dos casos, as pessoas são realmente enganadas por falsas promessas, apresentadas a um deus que não existe; diante disso vem a decepção que as afasta da possibilidade de conhecer e viver uma vida plena.

Perspectiva errada do Evangelho...É uma frase que eu uso muito e há bastante tempo, pois é o que eu mais observo quando olho para a igreja de um modo geral.
Essa falsa perspectiva das boas novas, causa muitos males, em especial destaco duas coisas; esfriar e desviar os crentes do verdadeiro objetivo que é viver uma vida abundante em Cristo, alimentar se do Pão da Vida que não deixa que ninguém tenha fome.

Quantas promessas, visões de bênçãos e maravilhas efetivamente não se concretizam? Quantas palavras humanas lançadas pelos falsos profetas enganam os que tem necessidade de ouvir algo que realmente faça diferença em suas vidas?

Sim, eles decepcionam pessoas, enganam por pura ganância, prometem de boca o que Deus não disse. Como Deus cobrará deles isso, é assunto para um outro post, o que interessa a nós no momento é quão nocivo tais mentiras podem ser a aqueles que estão carentes da verdadeira Palavra de Deus, carentes do Pão que alimenta e dá vida!

Os que buscam regojizo e nutrição só encontraram em Jesus, não há outra fonte de alimentos, tudo fora dEle, do que está claramente expresso em suas palavras é tóxico e mata!

As tribulações não são de todo um mal, muito pelo contrário, elas dão ao homem sincero diante de Deus a possibilidade de crescer muito espiritualmente. O homem espiritual buscará coisas que lhe são próprias; coisas do espírito, imateriais. O homem material viverá em sua busca constante pelo que também lhe é próprio, matéria corruptível.

Os que estão com Deus pelo material, não são Seus filhos, são homens que como Judas estão em busca de trinta dinheiros. Os que se colocam nos Seus braços certos de que não há merecimento de boas dádivas, que tudo é motivo de ações de graças; esses geralmente encontram Seu favor em qualquer circunstância.

Onde você quer estar quando o final de sua vida na terra estiver chegando ao fim?

Alimentando se do Pão da Vida, forte e lúcido, esperando o dia da glória ou ainda velho em dias buscando alimentos que não te sustentam?

O Pão que desceu do céu é uma realidade, não é uma fábula contada por um Galileu há dois mil anos atrás. O Pão da vida foi proporcionado por Deus a todos nós para que tenhamos vida em abundância.

Não se deixe enganar por sutilezas do diabo que te fazem duvidar do amor de Deus por nós. Não se deixe enganar pelos que distorcem a as palavras de Jesus em beneficio próprio. Entregue se, alimente se somente dEle, bebendo de sua fonte, praticando suas Palavras e crendo que não há nada melhor, mais saudável ou vivificante do que uma vida com Ele. O Pão da vida é para mim, para você, para nós! Aceite esse alimento que Deus proporcionou e viva abundantemente!

Que Deus nos permita e proporcione a oportunidade encontrar nossas vidas em Jesus; Aquele que nos sustentará até o final dos séculos, para honra e glória do Senhor!